Dono de restaurante nega pagamento de propina
Leia abaixo, com informações adicionais acrescentadas pela Agência Câmara, o que o blog já havia publicado:
O empresário Sebastião Augusto Buani, proprietário da empresa que administra o restaurante do 10º andar do anexo 4 da Câmara, negou hoje que tenha pago propina ao presidente Severino Cavalcanti pela renovação de seu contrato. Em reunião que durou mais de duas horas na comissão de sindicância instalada pela Diretoria-Geral da Casa, Buani disse que soube pela imprensa que quem fez a acusação foi um ex-funcionário seu, de nome Iseilton Carvalho. “Eu não tenho dinheiro nem para pagar minhas contas, quanto mais para pagar propina”, disse o empresário.Buani negou ainda ter tentado extorquir dinheiro de Severino. A afirmação refere-se à nota oficial divulgada pelo presidente da Casa, que acusa Buani de tentativa de extorsão com o objetivo de não pagar sua dívida de aluguel com a Câmara e de obter a renovação do contrato para exploração do restaurante do anexo 4. Severino informou, em nota, que o empresário deve à Casa a quantia de aproximadamente R$ 120 mil por inadimplência contratual, dívida que será executada.
Dificuldades
No depoimento, Sebastião Buani afirmou que entrou em dificuldades financeiras em razão de feriados e pontos facultativos em dias de terça-feira, em geral os mais movimentados no restaurante. Dessa forma, as obrigações estabelecidas no contrato com a Câmara, especificamente o pagamento da taxa de arrendamento, não foram cumpridas. Porém, contas de água e de luz vinham sendo pagas regularmente, segundo o depoente. De outro lado, o empresário disse que recorrerá a instituições financeiras para quitar o débitos. "Tenho crédito com a Casa da ordem de aproximadamente R$ 30 mil, originários de eventos em que forneci alimentos. Também existe um contrato de seguro-garantia em favor da Câmara dos Deputados de R$ 290 mil", disse.
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