Divergência sobre depoimento suspende reunião de CPMI
O advogado do depoente, Celso Renato, afirmou que, mesmo sem o habeas corpus, o Código de Processo Penal assegura a Batista o direito de ficar calado. Neste momento, a consultoria jurídica do Senado avalia o caso.
Sem resposta
Com a justificativa de que responde a processos por sonegação fiscal e crime contra o sistema financeiro, Batista permaneceu calado na maioria das perguntas feitas pelo sub-relator, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA). Batista informou, contudo, que tem patrimônio aproximado de R$ 300 mil e um apartamento em Santo André (SP) em nome do amigo André Renato Luciano Galli, que é sócio de Lúcio Bolonha Funaro, primeiro proprietário da empresa Guaranhuns.
Sobre o terreno baldio que é apontado como endereço da Guaranhuns, o depoente disse que é possível operar no mercado financeiro de qualquer lugar e que a indicação desse endereço se deve a problemas com impostos. Relações com offshoreBatista tem 0,1% das ações da Guaranhuns, que pertence à offshore Esfort Trading, com sede no Uruguai. Ele se recusou, no entanto, a responder perguntas relacionadas à Esfort Trading, pois a empresa seria associada ao narcotráfico. O depoente disse desconhecer os sócios da offshore, embora Magalhães Neto tenha relatado a existência de um documento, de 7 de dezembro de 2001, que aponta Batista também como sócio da Esfort Trading. Batista refutou ainda denúncias a respeito de operações com fundos de pensão.
A reunião ocorre na sala 2 da ala Nilo Coelho, no Senado.
As informações são da Agência Câmara.
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