Barcelona recua nas acusações a Meirelles e Thomaz Bastos
Toninho da Barcelona afirmou que não acredita que os 54 mil dólares (R$ 124 mil) remetidos por Meirelles ao exterior por intermédio dele tenham sido para fraudar o sistema financeiro. Sobre Márcio Thomaz Bastos, disse que ouviu de um amigo, também doleiro, chamado Marco Antônio Pursini, uma confidência de que teria atendido o escritório do ministro, mas não especificou se foi uma operação de câmbio. "Se houver algo contra o ministro, que procurem o Pursini para saber", declarou.
Em sua fala inicial, o doleiro disse ainda que nunca teve contas CC5 (usadas para remessas no exterior) e que nunca fraudou documentos para se beneficiar de reservas cambiais de forma fraudulenta. Ele também defendeu os 80 funcionários e seis mil clientes da empresa que tem há 20 anos e que, segundo ele, funcionava com permissão do Banco Central. "Nas minhas contas, jamais transitou um centavo de dinheiro público, do narcotráfico e do tráfico de armas", ressaltou.
Banestado
Toninho da Barcelona sugeriu novamente a reabertura da CPI do Banestado para investigar o banco MTB, que, segundo ele, tem 90% das aplicações dos bancos Delta e Rural.
O doleiro também destacou que têm surgido cada vez mais indícios relacionando a corretora Bonus-Banval, citada por ele anteriormente, e o empresário Marcos Valério, acusado de ser o operador do "mensalão".
Em relação à entrevista que concedeu à revista Veja, Toninho da Barcelona disse que as respostas que enviou por escrito não foram transcritas fielmente.
O depoimento está ocorrendo na sala 3 da ala Alexandre Costa, no Senado.
As informações são da Agência Câmara.
A Rádio Independente transmite o depoimento de Toninho da Barcelona ao vivo, via satélite, direto de Brasília, em cadeia com a Rede Jovem Pan Sat.
Para ouvir ao vivo, o (a) leitor (a) pode clicar nos links ativos acima, nos nomes das emissoras.







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