Severino diz que acusações são "orquestração"

O presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti, disse em Nova Iorque, em entrevista ao jornalista Eduardo San Martin, da Rádio das Nações Unidas, que "quando eu chegar ao Brasil direi que tudo o que acontece é ruim e que é preciso maior seriedade na análise das denúncias, que têm que ser apuradas, e não ficar à mercê de alguns que querem que o Parlamento caia no descrédito, com a degradação do Poder Legislativo; temos que apurar tudo, doa a quem doer; sou contra o terrorismo, pois são grupos que querem destruir as famílias e não engrandecem em nada o mundo." Perguntado sobre a assinatura no documento apresentado pela revista Veja online, Severino disse que não se lembra de ter assinado nada e que vai tomar providências quando retornar ao Brasil.
Segundo o jornalista Caio Blinder, que entra no ar neste momento no "Jornal Hora da Verdade", da Rede Jovem Pan Sat, que ouço ao vivo aqui na redação por meio da Rádio Independente; Severino Cavalcanti preferiu não falar sobre a crise que envolve o seu nome. Há pouco, ele fez denúncias pesadas contra a revista Veja, informa Blinder. Nas palavras de Severino, "houve um leilão entre revistas no Brasil e a Veja comprou denúncias falsas." Acrescentou que "tudo faz parte de uma orquestração contra a minha atuação à frente da presidência da Câmara." Blinder informa que nenhuma declaração foi feita durante entrevistas formais, mas sim em conversas em separado, com um grupos separados de jornalistas.
Nos Estados Unidos, explica Caio Blinder, a reação à presença de Severino é de que "se trata de um assunto local, e que portanto não existe repercussão na imprensa americana".
Nova Iorque tem, neste momento, o mesmo horário do Pantanal Sul, com uma hora am menos em relação a Brasília.