Ex-tesoureiro de Azeredo confirma caixa dois
BRASÍLIA. Tesoureiro da campanha do PSDB mineiro em 1998, Claudio Mourão da Silveira confirmou ontem, em depoimento à CPI dos Correios, que usou caixa dois na campanha do hoje presidente do partido, senador Eduardo Azeredo, ao governo de Minas naquele ano. Mourão disse que foram gastos R$ 20 milhões e declarados apenas R$ 8,5 milhões ao Tribunal Regional Eleitoral. Ele reconheceu ainda que R$ 11 milhões — mais da metade dos recursos gastos na campanha — foram repassados pelo empresário Marcos Valério, apontado como um dos operadores do caixa dois do PT.
— Evidentemente que eu tive uma contabilidade paralela, um caixa dois. A diferença (entre os valores gastos e os declarados) não foi escriturada porque tínhamos a expectativa de recebimento de dinheiro oficial, o que não se concretizou — afirmou Mourão. Segundo ele, Azeredo só foi informado do esquema de caixa dois após o fim da campanha. O esquema descrito pelo ex-tesoureiro tucano é similar ao operado por Valério e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares para fazer repasses a parlamentares da base do governo Lula entre 2003 e 2004. Mourão também confirmou que usou o dinheiro repassado por Valério para pagar serviços prestados pelo publicitário Duda Mendonça à campanha de Azeredo e de Clésio Andrade, hoje vice-governador de Minas. Ele informou que pagou R$ 4,5 milhões a Duda, mas a maior parte das despesas, R$ 3,8 milhões, não foi registrada.
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