Valério diz que não é grande financiador de campanhas
O deputado Mendes Thame (PSDB-SP) questionou o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza se com o fim das suas operações de empréstimo em 2004 por falta de crédito, a função de fornecer dinheiro para o PT não teria sido assumida por outras empresas. Valério não soube informar, mas ressaltou que suas empresas não foram e não são os maiores financiadores de campanha política no País. “Eu sou apenas um grão areia”.
Concentração de saques
O deputado Luiz Antonio Fleury (PTB-SP) perguntou ao empresário porque há uma concentração tão grande de pagamentos entre os dias 26 e 30 de abril de 2004. Segundo Valério, no dia 26 foi liberado o empréstimo feito por seu sócio Rogério Tolentino.Valério também confirmou ao deputado que o ex-diretor da Previ (fundo de pensão do BB) Henrique Pizzolato pediu diretamente a ele o repasse dos recursos do PT para o Rio de Janeiro, sem haver intermediação do ex-presidente da Casa da Moeda Manoel Severino dos Santos.
Fonte de acusações
Ao final da acareação, o relator da CPMI da Compra de Votos, deputado Ibrahim Abi-Ackel (PP-MG), pediu cuidado aos demais parlamentares na análise das informações. Ele assinalou que até agora a lista de Marcos Valério é a única fonte de acusações e que é preciso descobrir outras confirmações.
O presidente da CPMI, senador Amir Lando (PMDB-RO), informou, por fim que está marcado para segunda-feira (31), às 18 horas (horário de Brasília), o depoimento do ex-assessor do Ministério da Cultura Roberto Costa Pinho.
As informações são da Agência Câmara.
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