O deputado João Paulo Cunha (PT-SP) afirmou há pouco que não abusou de suas prerrogativas como deputado ou presidente da Casa, não fraudou mecanismos para alterar resultados de votações nem omitiu ou mentiu em nenhum processo da Casa. Essas são as infrações previstas no documentou que criou o Conselho de Ética. "Peço, com humildade, sem nenhum receio, a minha absolvição neste processo", afirmou o deputado, que está depondo agora. João Paulo argumenta que não faz sentido nenhum ser acusado te ter participado da compra de votos porque, além de já ser da base do governo, nunca trocou de partido. Ele confirmou, entretanto, o saque de R$ 50 mil da conta do empresário Marcos Valério no Banco Rural. Segundo ele, o dinheiro foi usado para pagar pesquisas eleitorais em quatro cidades da região de Osasco (SP). "Não peguei dinheiro escuso nem de origem indeterminada, mas pedi ao tesoureiro de meu partido", enfatizou.
SMPBSobre as acusações de irregularidades nos contratos da Câmara com a empresa de publicidade SMPB, de Marcos Valério, feitos durante sua gestão como presidente da Câmara, João Paulo disse que não há do que se defender. Ele alegou que todos os contratos foram publicados na internet e feitos pela equipe do quadro administrativo da Câmara.
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