Jobim desmoraliza o Poder Judiciário - por Rui Nogueira
Jobim desmoraliza o Poder Judiciário - por Rui Nogueira
Primeira Leitura (1º de fevereiro) - Durou apenas alguns dias a máscara que encobria a liminar concedida pelo presidente do Supremo (STF), ministro Nelson Jobim, na sexta-feira passada, que impediu a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico de Paulo Okamotto, ex-tesoureiro do PT, amigo íntimo do presidente Lula e presidente atual do Sebrae. O discurso feito pelo chefe do STF nesta quarta, na abertura do Ano Judiciário, escancarou as digitais das intenções por trás da liminar.Foi um discurso que passou muito além da reação aos críticos. Foi uma ação política tresloucada, capaz de comparar as investigações de um Legislativo democraticamente eleito pela sociedade com as levadas a cabo sob o signo do arbítrio em um regime militar. O ministro Jobim pôs o dedo no gatilho com a liminar de Okamotto e, nesta quarta, disparou um arsenal de aleivosias políticas inadmissíveis na boca de um presidente do Supremo.Quem é o chefe do Poder Judiciário para dizer ao Poder Legislativo que as investigações dos parlamentares são "intermináveis"?
Quem é o chefe do Poder Judiciário para chamar de "inquisições" e tratar como "invasão de privacidade" as investigações de deputados e senadores? Que "barbárie" é essa em que viveria o país, segundo Jobim, o chefe do Poder Judiciário, que traça planos políticos públicos e privados a partir da cadeira de presidente do Supremo Tribunal Federal? Não, a Justiça não vetou a quebra de sigilo de Okamotto, o amigo de Lula, e de Roberto Carlos Kurzweil, o amigo do ministro Antonio Palocci (Fazenda), porque o Supremo se manifestou juridicamente, mas porque o Poder Judiciário tem um novo tipo de decisão: a "sentença Jobim".
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