A luta de um repórter pela vida e contra as drogas
Ela foi iniciada em 10 de abril de 1990, na fronteira do Brasil com a Bolívia.
Naquela época não havia internet aqui no Pantanal Sul.
Mesmo assim, todo o Brasil acompanhou a luta de toda uma população contra o narcotráfico.
As famílias entenderam que as crianças, adolescentes e jovens em geral não poderiam mais permanecer à mercê dos traficantes, que atuavam livremente e impunemente na fronteira. As drogas - principalmente a pasta base de cocaína, o "crack" e o "pitílio", este muito mais barato e acessível às camadas mais pobres da população - ameaçavam a saúde de todos.
As mortes ocorriam a todo momento.
Era preciso dar um basta.
A leia da oferta e da procura tinha que ser atacada frontalmente.
Como? Combatendo e tirando de circulação os traficantes que vendiam as drogas nas "bocas de pó" e, ao mesmo tempo, iniciando uma campanha de prevenção ao uso e abuso de drogas dirigida às crianças.
Assim, haveria a diminuição da oferta de drogas e a redução da procura.
A maioria da população entendeu a mensagem. Infelizmente, algumas poucas autoridades não captaram o inteiro teor da proposta que tinha como objetivo maior a saúde pública.
Enciumadas e dentro do perfil das pessoas que acham que "você só é brilhante enquanto não fizer somvra aos outros", começaram a atacar o mensageiro que divulgava um fato: as drogas são vendidas irrestritamente pelos traficantes, que gozam de fantástica e absurda impunidade.
Começaram os ataques contra mim. Integrantes da minha equipe eram ameaçados de morte.
A técnica era transformar o jornalista e radialista que denunciava o tráfico de drogas em bandido. Este, então, seriam os "homens de bem caluniados e atacados pelo bandido".
Bem, estou apenas no início. Ainda levarei ao leitor o restante deste início e, depois, o meio.
Como escrevi no início, o fim ainda não chegou. Mas chegará no futuro, com certeza.
Espero que você, leitor, goste.
Envie, se possível, o seu comentário.
Abraços firmes e fortes.
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