Silvio Pereira: Nunca me faltou apoio do PT
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Silvio Pereira: Nunca me faltou apoio do partido
O secretário-geral licenciado do Partido dos Trabalhadores, Silvio Pereira, esclareceu nesta terça-feira (5) os motivos de seu afastamento das atividades partidárias, manifestado ontem em carta endereçada ao presidente do PT, José Genoino, e divulgada à imprensa. Em entrevista ao Portal do PT, Pereira refutou as insinuações, feitas por alguns veículos de comunicação, de que teria pedido licença em razão de desentendimentos e mágoas com dirigentes do partido. Ele atribuiu esse tipo de informação à “intrigas” de setores da imprensa. “Reitero que em nenhum momento me faltou apoio da direção do partido, em especial do presidente José Genoino”. Leia abaixo a íntegra da entrevista:
Por que você decidiu pedir licença da direção do partido?
Silvio Pereira – Quero me dirigir em especial a todos os filiados do PT, a todos os seus dirigentes, parlamentares, à imprensa e ao público em geral. Saí por uma decisão pessoal. Saí para que eu possa preparar a minha defesa. Afinal, já são 40 dias de calúnias, difamação e intrigas envolvendo meu nome e do PT. Da mesma maneira que a imprensa tem a liberdade de publicar o que quer, eu também tenho a liberdade de poder me preparar e me defender. No momento oportuno, no fórum apropriado, esclarecerei todas as dúvidas acerca das denúncias e calúnias envolvendo meu nome.
Existe mágoa em relação a dirigentes ou companheiros do partido?
Silvio Pereira – Em hipótese alguma. Aliás, eu tenho lido as repercussões acerca do meu pedido de licença e quero dizer que algumas supostas declarações atribuídas a mim não passam de intrigas, com base em afirmações que nunca fiz. Reitero que em nenhum momento me faltou apoio da direção do partido, em especial do presidente José Genoino.
A decisão de pedir licença é exclusivamente pessoal ou você conversou com alguém antes?
Silvio Pereira – Foi uma decisão sobre a qual eu já vinha refletindo há algum tempo. Reafirmo que ela não se deu por nenhum pedido público de afastamento. Foi uma decisão pessoal. Eu preciso de tempo, preciso de paz e tranqüilidade para que eu possa refletir sobre tudo que se tem dito ao meu respeito. Desde o primeiro momento me coloquei à disposição da Comissão Executiva Nacional, da Comissão de Ética do PT, das nossas bancadas no Senado e Câmara dos deputados, bem como irei esclarecer tudo na CPI e demais instâncias competentes. Todas as denúncias e calúnias serão derrubadas uma a uma. O que mais importa, o que mais me deixa feliz, é a absolvição do meu partido. Quero deixar claro a todos os filiados e militantes do PT: Irei defender o meu governo, o meu partido e a nossa história perante qualquer organismo, interno e externo. Espero ainda que, ao final desse processo, todos aqueles que, de maneira legítima, expuseram nos jornais, na televisão e no rádio as acusações infundadas, que tenham a dignidade de responsabilizar os culpados e inocentar os inocentes.
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