Berzoini: de início Okamotto não reconheceu dívida de Lula mas depois pagou a conta
Berzoini: de início Okamotto não reconheceu dívida de Lula mas depois pagou a conta
O Globo, SÃO PAULO - O secretário-geral nacional do PT, Ricardo Berzoini, e o secretário de Finanças do partido, José Pimentel, divulgaram nesta quinta-feira uma nota oficial esclarecendo que a dívida que o presidente Lula tinha com o partido, de R$ 29.436,26, a título de viagens que Lula e dona Marisa fizeram ao exterior, foi paga por seu procurador Paulo Okamotto. Mas a nota esclarece que num primeiro momento, em dezembro de 2002, antes de assumir a presidência da República, o procurador de Lula, Paulo Okamotto, não reconheceu a dívida e por isso ela foi lançada na contabilidade do partido como não paga. Depois, no final de 2003, segundo a nota de Berzoini e Pimentel, Paulo Okamotto propôs o pagamento da dívida em quatro parcelas, que terminaram de ser quitadas no dia 30 de março de 2004. Eis a nota assinada por Berzoini e Pimentel. "O secretário-geral nacional do PT, Ricardo Berzoini, e o secretário de Finanças do PT, José Pimentel, esclareceram, por meio de nota, a questão do pagamento de uma dívida de adiantamentos feitos em 2002 ao então dirigente do partido, Luiz Inácio Lula da Silva. Em dezembro de 2002, foi feita a rescisão do contrato de remuneração do dirigente Luiz Inácio Lula da Silva. Neste ato, Lula foi representado pelo sr. Paulo Okamotto, seu procurador legal. Na ocasião, foi apresentada uma dívida no valor de R$ 29.436,26, proveniente de viagens ao exterior, pagamento de passagem da sra. Marisa Letícia e adiantamento a funcionário. Naquele momento, o sr. Paulo Okamotto não reconheceu a dívida, que foi lançada na contabilidade do partido. No final de 2003, o sr. Paulo Okamotto propôs o pagamento da dívida em quatro parcelas, que foram pagas nas seguintes datas: 30/12/2003, 29/01/2004, 27/02/2004 e 30/3/2004."
Ricardo Berzoini, secretário-geral nacional do PT
José Barroso Pimentel, secretário de Finanças do PT
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Comentário do blog: Como diz um velho pantaneiro que conheço, "sei não seu Armandinho, mas essa história é 'meio cumpricada prá nois intendê', não é mesmo?"
Concordo, mas é o que acontece há muitos anos nesses malditos financiamentos de campanhas que, ao longo dos anos, acabaram se transformando em grandes shows, onde só aquele candidato que tem mais dinheiro em espécie é capaz de ganhar, pois terá os melhores shows, o maior número de cabos eleitorais e tudo o mais.
Esse é o verdadeiro "Brasil brasileiro" que só os encarregados da fiscalização - não todos, lógico; pois 'toda a generalização (ou unanimidade) é burra', como dizia Nelson Rodrigues -, ao que tudo indica, não eram capazes de enxergar.
"Ai, ai, ai, ai, ai, Paloma blanca!"
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