Mercadante defende expulsão de envolvidos em corrupção
O líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), defendeu a expulsão dos políticos envolvidos no esquema de corrupção. “Se eles forem cassados, perdem automaticamente a filiação partidária. Acho que a ampla maioria dos parlamentares que está mencionada caminha para a cassação. Eles não só vão perder o mandato, como também a filiação política e os direitos políticos”, disse o parlamentar petista em entrevista à GloboNews.
Para Mercadante o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares não agiu sozinho no esquema de propina. “Acho que mais gente está envolvida nesse processo. Os depoimentos vão mencionando algumas pessoas com responsabilidades diferentes, em episódios diferentes. Mas há uma certa repetição nos nomes, do ponto de vista testemunhal. Resta saber, do ponto de vista documental, até onde vai a responsabilidade de cada um”, declarou o senador.
O endividamento do PT foi considerado por Mercadante fruto de “uma administração temerária, absolutamente irresponsável, que não cumpriu nenhum dos princípios elementares na administração de uma empresa”. Para o senador essa administração, sem planejamento estratégico, quebrou o partido.
Endividamento
Mercadante avaliou como “inadmissível” o fato do PT ter se endividado tanto. “As doações para campanha de 2002 foram muito robustas. A minha campanha era totalmente superavitária. Muitas empresas quiseram doar recursos para a campanha e eu mandei doar para as campanhas nacional e estadual”. Foram declarados, de acordo com o senador, R$ 3,41 milhões da campanha estadual do partido, que deu suporte a sua campanha, mais R$ 710 mil da campanha ao Senado. “Eu não consigo entender por que nós não assumimos a dívida. O partido tem R$ 38 milhões de fundo partidário, não tem por que se endividar no nível em que se endividou.”, afirmou Mercadante.
O senador disse se sentir aliviado com as informações publicadas na imprensa de que o contrato de R$ 25 milhões assinado em 2002 entre o comitê de campanha de Lula e o publicitário Duda Mendonça não inclui sua campanha ao Senado. "Estou aliviado com a publicação desse contrato, que mostra que não tenho qualquer participação." Mercadante voltou a afirmar que jamais ouviu falar que o partido tinha um contrato de R$ 25 milhões com o publicitário. "A informação que eu tenho do presidente do partido no Estado (São Paulo), do tesoureiro do PT e do próprio Duda Mendonça é que, no meu caso, não tem qualquer participação."
Lula
Para o senador, Lula não sabia da negociação. "Eu tenho certeza de que o próprio presidente Lula não participou da discussão. Um contrato como esse não foi esclarecido em nenhum momento à direção nacional do partido e nem aos candidatos envolvidos."







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