Aldo garante que manterá independência do Legislativo
Rebelo sublinhou que os deputados exerceram sua "livre consciência" ao escolher o presidente da Casa. Ele afirmou que não acredita que fatores externos tenham influenciado os votos. Segundo ele, os deputados precisam ser bem tratados e reconhecidos pelo presidente da Câmara, que "deve saber quais são os dilemas deles no exercício do mandato".
O candidato ressaltou que sua trajetória política como homem independente não faz necessária outra demonstração de independência de sua parte. Em sua opinião, acima do governo e da oposição está o povo e, por isso, prometeu "reestabelecer o ambiente de diálogo com o Executivo e pacificação dos espíritos para analisar as necessidades da sociedade com isenção". Ele afirmou ainda que vai priorizar a ação dos deputados, sem confronto com o governo, mas mantendo a harmonia entre os Poderes. "Vou utilizar o saber e a experiência dos mais antigos, a força e o vigor dos mais jovens para conduzir a Câmara ao seu grande destino, que é o destino do nosso País".
Discurso anterior
No discurso que proferiu antes da realização do 1º turno, Aldo Rebelo disse que, caso seja eleito para a Presidência da Câmara, não será um presidente de bancada, de governo ou de oposição. "Essa Casa só poderá ser conduzida com o apoio de todos. Terei coragem para condenar quem tiver culpa e coragem para defender quem não tiver", afirmou, referindo-se aos processos de perda de mandato contra deputados que estão em análise na Câmara. O principal, segundo ele, é buscar o equilíbrio. "Quando o Brasil e a Pátria estão em jogo, não podemos ficar nos digladiando em torno de facções. Aqui, representamos idéias e pensamentos, muitas vezes conflitantes, mas representamos também os interesses do povo", considerou. Para o deputado, a democracia brasileira precisa de uma Câmara forte e independente, que tenha a confiança absoluta da sociedade. "O Legislativo é o único poder no qual cada representante passou pelo teste das urnas. Sem independência, não terá autoridade para negociar os conflitos desse País tão desigual", completou.
As informações são da Agência Câmara.
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