Denúncias contra Waldomiro são gravíssimas, diz Pavan
Brasília (13 de setembro) - Autor do requerimento de convocação da radialista e deputada estadual Cidinha Campos (PDT-RJ) para depor na CPI dos Bingos nesta terça-feira, o senador Leonel Pavan (SC) classificou como "gravíssimas" as denúncias da parlamentar carioca contra Waldomiro Diniz, ex-subchefe de Assuntos Parlamentares da Casa Civil do governo Lula. De acordo com Cidinha, Waldomiro "implantou o caos" no setor de jogos cariocas quando assumiu a presidência da Loteria do Estado do Rio de Janeiro (Loterj).
R$ 1 MILHÃO POR MÊS
O antigo responsável pela articulação política do Planalto cobrava propina de R$ 1 milhão por mês dos donos de bingos, revelou a radialista. "Cidinha afirmou que Waldomiro estava por trás das máfias dos jogos e dos combustíveis no Rio de Janeiro", observou Pavan. Para ele, a comissão deve avaliar o depoimento da deputada para decidir novas convocações para oitivas. Antes do depoimento de Cidinha, a CPI aprovou requerimentos chamando para depor o chefe de gabinete do presidente Lula, Gilberto Carvalho, e Roseana Garcia, viúva do prefeito de Campinas, Antonio Garcia, o "Toninho do PT", assassinado em setembro de 2001. O resultado revelou o fracasso do governo de tentar barrar a vinda de Carvalho.
TROPA DE CHOQUE
Mais uma vez o Planalto utilizou sua tropa de choque para dificultar as investigações e convocou parlamentares que quase nunca aparecem na CPI para votar contra a medida. Em vão. O depoimento de Carvalho pode ser marcado já para quinta-feira. Ele foi citado no depoimento de João Francisco Daniel, irmão do prefeito assassinado de Santo André Celso Daniel, como a pessoa que lhe teria revelado, em três ocasiões, a existência de um esquema de extorsão na prefeitura paulista em favor do PT. Segundo João Daniel, Carvalho teria confessado a função de levar o dinheiro extorquido de empresas contratadas da prefeitura de Santo André para o então presidente do PT, José Dirceu.
ORIGEM E PROFUNDIDADE
Para o senador Tasso Jereissati (CE), a presença da viúva de Toninho do PT será fundamental para que a comissão descubra a "origem e a profundidade" do esquema arquitetado pelo PT, por meio do crime organizado, para arrecadar fundos para a campanha de Lula em 2002. "Roseana afirmou que o seu marido travou um grande embate com empresários do ramo de jogos em Campinas", observou.
Há duas semanas, a viúva conversou com alguns integrantes da CPI e disse que seu marido foi morto por contrariar interesses dos empresários de Bingos, empresas de coleta de lixo e transporte urbano. Ainda na tarde desta terça-feira, a CPI vai ouvir o advogado petista Denivaldo Henrique Almeida Araújo, apontado como participante das negociações que resultaram na renovação do contrato da Gtech e a Caixa Econômica Federal para gerenciamento do sistema de informática das loterias federais.
Fonte: Agência Tucana, no site do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira)







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