Marinho diz que recebeu contratos de servidores da ECT
Contratos com a SMPB
Quanto ao contrato de publicidade dos Correios com a SMPB, empresa de Marcos Valério Fernandes de Souza, Fruet contou que, segundo Marinho, quando João Henrique de Almeida Souza era presidente dos Correios, houve um aditamento de 20% no contrato com a SMPB, passando de R$ 72 milhões para cerca de R$ 90 milhões.
Ainda segundo Fruet, esse aditivo foi definido em um edital coordenado pelo então chefe do Departamento de Marketing dos Correios, Otaviano Pereira. Marinho disse aos parlamentares que Otaviano é um excelente técnico, só que é filiado ao PT e que, por isso, estaria agindo sob a orientação do então ministro da Secom, Luiz Gushiken.
Já o sub-relator de contratos, deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), confirmou que Otaviano tinha ligação com Gushiken, mas que Mauricio Marinho não afirmou que supostas irregularidades nesse aditivo tenham sido sugeridas por Gushiken.
Corrupção endêmica
Na avaliação do relator da CPMI, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), o depoimento ratificou o que Marinho já tinha confirmado sobre a corrupção endêmica nos Correios. Serraglio disse ainda que Marinho teria insinuado que o esquema de irregularidades na estatal continuaria, já que os diretores que assumiram a empresa em junho foram colocados nesses novos postos pela diretoria antiga, e que o segundo escalão teria ascendido para os cargos principais.No entanto, Serraglio assinalou que, por enquanto, a CPMI não tem nada de concreto contra a atual diretoria dos Correios.
O depoimento reservado encerrou-se há pouco.
As informações são da Agência Câmara.
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