Zeca avisa que Delcídio já não é mais consenso no PT
O blog publica abaixo reportagem dos colegas João Prestes e Fabiana Silvestre, com foto de David Majella, do site Campo Grande News (vamos citar a fonte, caros colegas):
Candidatura do senador terá que ser recontruída, diz Zeca
O governador Zeca do PT demonstrou irritação com os encontros secretos mantidos pelo senador Delcídio do Amaral com lideranças tucanas para negociar uma possível filiação ao PSDB e disse que, se permanecer no partido, terá que reconquistar a confiança da militância. Apesar de afirmar que o senador ainda é seu candidato preferido ao governo do Estado, Zeca alertou, entretanto, que setores do partido já resistem ao nome de Delcídio e cogitam outras opções.
O governador chegou às 18 horas de Brasília, onde estava desde segunda-feira, e concedeu entrevista na sala VIP do aeroporto de Campo Grande. Afirmou que não se encontrou com Delcídio em sua estada na capital federal, mas conversou com o senador Aloísio Mercadante, líder do governo no Senado, de quem soube da decisão de Delcídio de permanecer no PT. “O Delcídio ainda é o melhor nome para disputar o governo do Estado pelo PT, mas não é mais consenso. Sua candidatura não é mais certa. Chegar ao ponto de lançá-lo candidato será um processo, vamos ter muito o que conversar para resgatar a confiança junto à militância. O PT ficou fragilizado com essa situação.” Na opinião do governador, o sai-não-sai do senador “foi uma brincadeira de mau gosto”. Zeca argumentou que se estivesse descontente, Delcídio deveria ter conversado, jogado “um jogo sério, de pessoas maduras”. “Poderia dizer que estava descontente dentro do PT, dizer que apoiava o Saulo, como disse. Até aí tudo bem. Agora, acho que faltou respeito quando o senador vem a Campo Grande, se reúne com a Marisa no apartamento dela, não procura as lideranças do seu partido. A confiança que havia no senador foi quebrada por essas atitudes.”
No auge da irritação, o governador disse que o senador não poderia mais ser tratado “como um bebê Johnson do PT”, em referência ao frágil personagem de uma antiga campanha publicitária. Porém revelou que não vê a hora de chegar o dia 1° de outubro, quando terá findado o prazo para troca de partido, e acabar a “tortura” que se tornou a permanência ou saída do senador do partido.O governador terá uma reunião hoje à noite, em sua casa, com integrantes da esquerda do partido para tratar do assunto. Aguardavam-no no aeroporto os secretários Raufi Marques (Casa Civil) e Ronaldo Franco (Gestão Pública), além do presidente regional do PT e candidato à reeleição, Mariano Cabreira.
Comentário do blog: Sobre a novela da permanência ou não do senador Delcídio Amaral no Partido dos Trabalhadores, leia o artigo que escrevi hoje e que foi postado às 16h12 (04:12:00 PM) aqui no blog.
Ou clique AQUI para acessar o artigo "Delcídio Amaral: Ficar ou não ficar, eis a questão"
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