Números apresentados na acareação continuam conflitantes
A diretora-financeira da SMP&B - empresa de Marcos Valério - Simone Vasconcelos também confirmou os valores e as informações dadas pelo empresário. Já o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares disse que seu partido teria autorizado o pagamento de cerca de R$ 12 milhões ao PL. Em seguida, Valdemar Costa Neto disse ter recebido R$ 6,5 milhões. Contou que Delúbio não teve condições de atender seus pedidos de dinheiro durante a campanha eleitoral e que, com o decorrer do tempo, em 2003, após as eleições, o então tesoureiro do PT começou a autorizar os repasses.
No início da reunião, o relator da CPI, deputado Ibrahim Abi-Ackel (PP-MG), explicou que a comissão pretendia, com a acareação, descobrir o motivo das diferenças de informações entre as quantias que os beneficiários disseram receber e as que os pagadores disseram entregar.
- A soma dos quantitativos registra uma diferença de milhões de reais e a CPI tem interesse em saber o destino que tomou esse dinheiro - afirmou.
Abi-Ackel disse acreditar que os depoentes iriam manter suas versões mas, mesmo assim, considerou importante a acareação.
-Se as quantias não se harmonizam, há uma mentira - destacou.
O relator comentou decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que garante aos participantes da acareação consultar seus advogados. Segundo Abi-Ackel, como ele e o presidente da CPI do Mensalão, senador Amir Lando (PMDB-RO), são bacharéis em Direito, nas reuniões da comissão sempre foram respeitadas as prerrogativas dos advogados.
As informações e a foto são da Agência Senado.
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