24,7 milhões de animais serão vacinados contra aftosa
Campo Grande (MS) - A vacinação de parte do rebanho do campo experimental da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Gado de Corte, em Campo Grande, abriu nesta tarde a campanha de imunização em Mato Grosso do Sul. Essa é a terceira e última etapa de vacinação em 2005, que acontece até dia 30. As etapas anteriores aconteceram em fevereiro e maio, respeitando a faixa etária do gado. A meta é vacinar todo o rebanho de Mato Grosso do Sul, estimado atualmente em 24,7 milhões de cabeças de gado. De acordo com a Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), a etapa de novembro tem o diferencial de vacinar todos os animais. Uma portaria da Iagro, no entanto, proíbe a vacinação de todos os bovinos e bubalinos nas propriedades compreendidas no raio de 25 km dos focos confirmados de febre aftosa, que compreende os municípios de Eldorado, Itaquiraí, Iguatemi, Japorã e Mundo Novo. O secretário de Estado da Produção e do Turismo, Dagoberto Nogueira, lembrou que o momento coincide com a retomada da atividade normal dentro do Estado. “Estamos retomando nossa atividade. O inicio da campanha marca também a abertura do mercado de todos os estados para os animais e produtos de Mato Grosso do Sul. Em conjunto vamos acabar de superar mais este desafio e desenvolver ainda mais nossa produção”, declarou Dagoberto.
De acordo com João Cavalléro, diretor-presidente do Iagro, a vacinação em novembro completa o ciclo, que mudará a partir de 2006. “A partir do ano que vem iremos mudar as etapas de vacinação, imunizando em maio todos os animais e em novembro animais até 24 meses. A diminuição faz parte de um plano traçado já há algum tempo, que determina um volume menor de vacinas para atender a solicitação dos mercados”, afirmou Cavalléro. Para o diretor-presidente do Iagro, a campanha reflete o papel do Estado, de enfrentar os desafios e tornar em breve Mato Grosso do Sul área livre de febre aftosa. “Estamos fazendo nosso papel. Temos enfrentado muitos desafios, mas iremos superá-los com compartilhamento de ações”, lembrou João Cavalléro.
Fonte: Marcio Breda, da APn
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