Zeca diz que vai processar tucanos por ‘mentiras na TV’

Zeca diz que vai processar tucanos por ‘mentiras na TV’. A notícia é do "Diário MS Online" (vamos citar a fonte, caros colegas):
O governador Zeca do PT disse ontem que vai processar o deputado Waldir Neves e outros dirigentes do PSDB que o criticaram no programa do partido na televisão. Os tucanos acusaram o governo do PT de endividar o Estado e permitir que a febre aftosa se instalasse em Mato Grosso do Sul.
“O PSDB mentiu, o Waldir Neves mentiu, o Lúdio mentiu, Laucídio mentiu, a Marisa mentiu no programa. Primeiro porque não é verdade que eu ou o PT tenha endividado o Estado. Ou o Waldir é burro demais para não entender isso, ou usou de má fé, essa é a verdade. Porque ele, como deputado estadual, sabe que eu herdei o Estado com uma dívida de R$ 2 bilhões, que foi negociada pelo governo Wilson. A dívida tem um sistema de correção em que, o que se paga é inferior à correção da dívida. Todos os Estados estão com esse problema. Se tem um governo que não endividou o Estado é o governo do PT”.
Zeca também se irritou com as declarações no programa do PSDB segundo as quais o Estado aumenta a arrecadação e não aplica em obras. “Eles mentiram ao dizer que não sabem para onde vai o dinheiro do Estado sendo que a arrecadação quintuplicou. Vai para a Assembléia que ele participa. Vai para os municípios, o poderes que é vinculação. Sessenta e cinco por cento da receita estão comprometidos, 25% das prefeituras , em torno de 20% para os poderes, o que é importante, e em torno de 20% para pagar a União. De R$ 200 milhões arrecadados sobram apenas R$ 70 milhões para pagar a folha, o custeio e para fazer investimento, que é a síntese da razão de existir de um Estado. Como que um deputado não sabe disso? Então mentiu. Tem de responder judicialmente”.
“Outro que mentiu foi o Laucídio, este a respeito da aftosa. Imputar ao Lula, a mim, se eles é quem são fazendeiros não cuidam do rebanho. O problema não é de gente na fronteira. É claro que há uma enorme fronteira seca, difícil de controlar”.

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