Diretor da Bônus-Banval depõe na CPI dos Correios
Brasília – Os parlamentares da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Correios ouvem nesse momento o diretor da corretora Bônus-Banval, Breno Fischberg. Ele depõe protegido por habeas-corpus dado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Com isso, Fischberg tem garantido o direito de ficar em silêncio para não se auto-incriminar. Os advogados do empresário tinham "receio de constrangimento ilegal" caso o cliente fosse obrigado a firmar termo de compromisso para responder todas as perguntas da CPMI. Sócio da Bônus-Banval, José Pompeu de Campos Neto, também deveria depor hoje. Mas, de acordo com o presidente da CPMI, senador Delcídio Amaral (PT-MS), ele não foi localizado para receber o aviso de convocação. A CPMI dos Correios já havia aprovado a quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico de Breno Fischberg e da Bônus-Banval. O relator da comissão, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), disse ter constatado periodicidade de pagamentos ao Partido Progressista (PP) por intermédio da corretora. De abril a dezembro de 2004, os repasses para o partido por meio da Bônus-Banval eram realizados sempre em intervalos de 48 a 72 horas, sem justificativa aparente. A suspeita é de que a empresa tenha sido usada como intermediária do suposto esquema de distribuição de recursos no Congresso em troca de apoio para o governo.
Comentário do blog: Com o benefício legal do habeas-corpus - conhecido como o último remédio dos desesperados - o diretor da corretora Bônus-Banval certamente não fará nenhuma revelação interessante.
Será mais um dos muitos depoimentos irritantes que acompanharemos na CPMI dos Correios.
Ah, se pudesse ser injetado nesses depoentes o mesmo "remédio" usado pela fictícia CTU (Agência Contra Terrorismo), na série "24 Horas", apresentada pela Rede Globo de Televisão e Fox TV, na TV a cabo.
Trata-se de algumas injeções que fazem o sujeiro "abrir o bico" na marra. Depois das injeções, o interrogado entrega até a mamãezinha querida que o embalou no colo, quando ainda era um bebê inocente e puro e sem pecados na alma.
Deixa prá lá. Esse mundo da ficção não pode ser, evidentemente, misturado com os fatos que presenciamos num Estado democrático de direito, onde os cidadões são protegidos por leis que valem para todos, criminosos ou não, suspeitos de crimes ou não.
O que o (a) leitor (a) acha, hein?
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