Sócio da Guaranhuns admite contrato com Marcos Valério
O sócio da empresa Guaranhuns Empreendimentos, José Carlos Batista (na foto), admitiu um contrato de R$ 10 milhões com Marcos Valério Fernandes de Souza, mas diz que não o conhece. Em depoimento na Sub-Relatoria de Fundos de Pensão da CPMI dos Correios, Batista acrescentou que "para operar no mercado financeiro não é preciso conhecer as pessoas". O empresário também reafirmou o que dissera na CPMI da Compra de Votos, que os recursos recebidos de Marcos Valério por meio da Guaranhuns foram transferidos para o PL. Batista, no entanto, disse desconhecer ganhos de R$ 7 milhões entre os anos de 2000 e 2005 na BM&F.Patrimônio
O empresário continua se recusando a responder perguntas sobre seu patrimônio, apesar de ter dito no início do depoimento que deveria ter em torno de R$300 mil. Batista disse ainda que gasta mais do que ganha por ser um comprador compulsivo.
Ele também disse que não conhece os doleiros Alberto Yussef, Dario Messer e Najum Turner, mas admitiu ter trabalhado com várias corretoras que são citadas pela CPMI, como a Laeta e a Bônus-Banval.
O deponte tem se recusado a responder inúmeras questões feitas pelo relator, deputado Antônio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA), sobre operações financeiras. "Vou permanecer no meu direito de ficar calado", repete várias vezes.
A reunião prossegue na sala 2 da ala Senador Nilo Coelho, no Senado.
As informações são da Agência Câmara.
Comentário do blog: Esse cidadão impoluto, suspeito de ser um tremendo "laranja" nessa lavanderia chamada Guaranhuns - tem apenas um por cento das ações da empresa - não vai falar nada mesmo.
É mais um dos incontáveis depoimentos que não serviram nem servirão para nada na CPMI dos Correios.
E viva o meu querido Brasil brasileiro, onde vive o nosso moleque inzoneiro, cantado na belíssima Aquarela Brasileira.
É uma pouca vergonha!! E quando nós, da imprensa, denunciamos coisas desse tipo, somos chamados de "golpistas", "sensacionalistas", "macarthistas", "denigridores (sic) de imagens" etc.
Vendo e assistindo tudo isso, volto no tempo e me lembro de abril de 1990, quando iniciei uma campanha contra o narcotráfico e os pontos de venda de drogas na fronteira do Brasil com a Bolívia. Brincadeira!!
Será que teria sido melhor escolher a nobre carreira - que respeito como todas as demais vertentes do jornalismo - de colunista social?
Afinal, falaria e escreveria apenas sobre amenidades e, no fim do ano, promoveria a entrega de prêmios às "socialites" mais "chiques" e seria, certamente, incensado por muitos hipócritas - sem generalizar, claro - que adoram os holofotes da imprensa.
Ao invés de ter sido e ainda ser tão combatido por aqueles que têm ligação com o narcotráfico, seria chamado de "lindinho" e "fofinho".
Viva o Brasil!!







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