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Jornalista (MTb 15083/93/39/RJ) formado pela PUC-RJ em 1987 e radialista (MTb 091/MS)- Produtor de programas de rádio e repórter desde 1975; cursou engenharia eletrônica na UGF (Universidade Gama Filho, RJ) em 1978; formado pelo CPOR-RJ (Centro de Preparação de Oficias da Reserva), 1979, é oficial R/2 da reserva da arma de Engenharia do Exército; fundador e monitor da rádio PUC-RJ, 1983; repórter e editor do Sistema Globo de Rádio no Rio de Janeiro (1985 a 1987); coordenador de jornalismo do Sistema Globo de Rádio no Nordeste, Recife, PE(1988/1989);repórter da rádio Clube de Corumbá, MS (1975 a 2000); correspondente, em emissoras afiliadas no Pantanal, da rádio Voz da América (Voice Of America), de Washington, DC; repórter da rádio Independente de Aquidauana, MS (www.pantanalnews.com.br/radioindependente), desde 1985; editor do site Pantanal News (www.pantanalnews.com.br) e CPN (Central Pantaneira de Notícias), desde 1998; no blog desde 15 de junho de 2005. E-mails: armando@pantanalnews.com.br ; armandoaanache@yahoo.com

sexta-feira, março 24, 2006

Delcídio destaca importância de relatório da CPI dos Correios ser aprovado

José Cruz/Agência Senado
O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Correios, senador Delcídio Amaral (PT-MS), destacou a importância de o relatório da CPI ser aprovado, evitando assim o que já ocorreu com outras comissões parlamentares de inquérito, especialmente com a CPI do Banestado, que encerrou seus trabalhos sem a aprovação de relatório final. Ele fez a afirmação ao confirmar hoje, em Plenário, que o relatório final da CPI dos Correios será mesmo lido na terça-feira (28).
- Só os que ganham com a não-aprovação do relatório são os culpados, que estão apostando nisso para se livrar de suas penas no Judiciário - declarou.
Delcídio fez ainda uma crítica enfática à atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) que, por meio de liminares, recusou diversas vezes pedidos de quebras de sigilo apresentados pela CPI, sob a alegação de que eram sucintos demais e pouco consistentes, quando, na verdade, como o senador explicou, houve uma escolha técnica de restringi-los à solicitação principal, justamente para preservar as informações sigilosas que já estavam de posse da comissão.
- Só falta agora o Judiciário questionar requerimento. Se o Congresso não responder à altura, vai ser difícil termos condições de realizar o trabalho nas comissões - frisou.
Balanço
Ao fazer um balanço das atividades da comissão nos últimos nove meses, Delcídio informou que o relator da CPI, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), já está de posse dos relatórios parciais dos sub-relatores e vaidedicar-se à sua consolidação nos próximos dias. Ele elogiou a atuação "rigorosa, crítica e transparente" do relator.
O presidente da CPI também destacou a atuação da Sub-relatoria de Normas de Combate à Corrupção e a importância do trabalho do sub-relator, deputado Onyx Lorenzoni (PFL-RS), no sentido de a CPI propor um "arcabouço regulatório capaz de evitar tristes acontecimentos como esse que temos vivido ao longo dos últimos meses", evitando-se, assim, novas crises políticas.
Apesar de ter feito referências a casos de vazamento de informações sigilosas da comissão, Delcídio Amaral deixou claro que eles foram "pontuais", sem prejudicar nenhuma das empresas cujas informações foram reveladas. E fez questão de ressaltar também que "em nenhum momento, houve desrespeito aos direitos individuais de quem quer que seja".
Por outro lado, o parlamentar salientou a contribuição das empresas contratadas para auxiliar o trabalho técnico da comissão, que utilizaram sua experiência para analisar as movimentações financeiras e as operações relativas aos fundos de pensão. Ele chamou a atenção também para a importante cooperação do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Procuradoria Geral da República em todo o processo de investigação.
Competência
O senador foi aparteado pelos colegas de bancada Paulo Paim (PT-RS) e Ana Júlia Carepa (PT-PA). O primeiro cumprimentou-o pela competência em acumular as funções de líder do Partido dos Trabalhadores e presidente da CPI dos Correios, tendo, com isso, na opinião de Paim, silenciado os críticos que apostavam numa CPI "chapa branca". Já a senadora Ana Júlia fez questão de apontar a lisura com que Delcídio conduziu os episódios de vazamento de dados e fez um apelo para que as quebras de sigilo indevidas sejam tratadas de igual modo e não de acordo com interesses partidários.

Fonte: Cristina Vidigal, repórter da Agência Senado