Relatório final da CPMI dos Correios será votado na terça
O PT já anunciou que vai apresentar um relatório paralelo. Segundo Maurício Rands (PT-PE), que foi relator-adjunto da CPMI, o partido pretende evitar a utilização política do documento. Para isso, o PT deve apresentar complementos ao que foi omitido e quer retirar conclusões que não estejam amparadas nas investigações. "A interseção com o relatório de Serraglio será muito grande, mas há problemas que fragilizam o texto. Um relatório frágil favorece a impunidade", explicou Rands.
O deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), que atuou como sub-relator de Movimentação Financeira da CPMI, adiantou que seu partido não admitirá que sejam retirados do relatório a conclusão sobre o "mensalão", as fontes do "valerioduto" e os indiciamentos questionados pelo PT. "Essa é a espinha dorsal do relatório", disse Fruet. O sub-relator de Contratos, deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), teme que uma disputa sobre o texto inviabilize sua votação. "Não ter relatório é a verdadeira pizza, e há muitos interessados em que não haja", alertou o deputado. Ele sugere que se busque o máximo entendimento com o relator, para que as mudanças sejam feitas. Osmar Serraglio, de seu lado, já havia declarado que, havendo evidências, aceitaria mudanças no relatório. "Estou aberto para reexaminar, mas é preciso mostrar que estou errado", afirmou o relator.
O prazo de funcionamento da CPMI termina em 10 de abril.
As informações são da Agência Câmara.
Veja a íntegra do relatório
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