Identificados 6 índios acusados de matar policiais
Estão identificados os seis índios que foram presos sábado (1.º) e ontem (2), acusados de participar da emboscada a três agentes da Polícia Civil, na região de Porto Cambira, sábado à tarde. No sábado foram presos Jair Aquino Fernandes, Valmir Junior Savala e Sandra Arévalo Savala. Na manhã do domingo (2), a polícia prendeu Lindomar Brites de Oliveira, Paulino Lopes e Marcio da Silva Lins. Os seis índios estão presos na sede do DOF, em Dourados. Nesta tarde a Polícia Civil deve divulgar mais informações sobre o caso.
Os seis índios foram autuados em flagrante neste domingo no DOF por duplo homicídio e por tentativa de homicídio. Eles são acusados de participar da emboscada a três agentes da Polícia Civil, na tarde de sábado. O cacique Carlito Oliveira está sendo apontado como o líder da emboscada e a polícia deve pedir sua prisão preventiva nesta segunda-feira. Índios guaranis-caiuás moram em um acampamento na região de Porto Cambira, a 20 km do centro de Dourados. Os agentes Rodrigo Pereira Lorenzato, 26, Ronilson Guimarães Bartie, 36, e Emerson José Gadani, 33, foram atingidos por golpes de pau, facadas e tiros em uma suposta emboscada montada pelos índios. Rodrigo e Ronilson morreram. Emerson ficou gravemente ferido e está internado no Hospital Evangélico. Parte do fígado do policial teve de ser removida por causa do ferimento causado pelos golpes de faca. Ainda na noite de sábado, policiais civis, militares e agentes do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) cercaram a área onde ocorreu o ataque e prenderam três índios, entre eles uma mulher. Outros três índios foram presos na manhã deste domingo. Na manhã de hoje, o delegado regional Nazi El Kadri deve divulgar detalhes das investigações, que estão sendo acompanhadas pela Funai (Fundação Nacional do Índio), Ministério Público Federal. Até a a manhã desta segunda, o cacique Carlito de Oliveira não tinha sido localizado. Os índios detidos alegaram que confundiram os agentes com seguranças de fazendeiros. Os agentes estariam sem qualquer identificação da Polícia Civil nas roupas e usando um carro também descaracterizado. A versão oficial é de que os três foram à região de Porto Cambira à procura do homem acusado de assassinar um pastor evangélico, na sexta-feira à noite em Dourados. O homem ainda não foi preso.
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