Ministro nega ter atuado para acobertar quebra de sigilo
Thomaz Bastos participa de audiência da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania que discute denúncia da revista Veja de que o ministro teria participado de operação montada pelo ex-ministro Antonio Palocci para acobertar a quebra ilegal do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa.
Thomaz Bastos afirmou ainda que a orientação do ministério para os órgãos subordinados, como a Polícia Federal, também é pautada pelo respeito à ação imparcial em qualquer situação.
Nomeações imparciais
Ele lembrou seu currículo e sua história pessoal e garantiu que sua tarefa no setor público é criar condições para que as instituições mereçam o respeito da população. Thomaz Bastos citou como exemplo da imparcialidade do Ministério da Justiça a nomeação dos dois últimos procuradores-gerais da República, que foram escolhidos pela categoria.
O ministro afirmou que a atuação do ministério, desde sua posse, também tem sido pautada pelos princípios do Judiciário brasileiro - imparcialidade e transparência. Ele lembrou que hesitou em aceitar o cargo em 2002, já que sua atuação como ministro o obrigaria a abandonar a advocacia e sua vida familiar em São Paulo; mas, quando decidiu aceitar, encerrou todos os seus vínculos com atividades privadas. "Hoje tenho orgulho de ter deixado a vida privada e assumido uma função pública. Queimei todas as pontes com a advocacia. Não tenho nenhuma ingerência sobre meus bens enquanto estiver no ministério. Tenho certeza de que não maculei meu cargo e não tresmalhei das veredas estreitas da legalidade. Não fui além nem aquém do que permite a lei e constituição".
As informações são da Agência Câmara
A audiência prossegue no plenário 1, com transmissão ao vivo pela Rádio Independente, em cadeia com a Rede Jovem Pan Sat.
Para ouvir o depoimento do ministro, ao vivo, clique AQUI
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