Hospital da Cidade: Ex-administradora faz queixa-crime contra secretária de Saúde e garante que dinheiro sacado era para funcionários e pensões
Em entrevista ao vivo na rádio Independente, durante o "Jornal de Esportes", Célia Vaz de Campos Trindade disse que "parece que, na prefeitura, estão acostumados a tratar com bandidos; creio que por isso recebi aquele tipo de tratamento no sábado, quando a Polícia Militar foi chamada e, sem nada que constasse na liminar deferida pela Justiça, impediu que eu retirasse meus pertences e documentos que estavam na minha sala do Hospital da Cidade."
A ex-administradora do Hospital da Cidade informou que é uma pessoa honrada e conhecida em toda região. "Não sou uma bandida e resolvi, acompanhada do meu advogado [Marcelo Almeida], dar entrada com uma queixa-crime contra a secretária municipal de Saúde e também contra o presidente do Conselho Municipal de Saúde; não concordo com o tratamento que foi dispensado a mim, em público, no sábado", afirmou Célia Vaz de Campos Trindade.
Para ela, "existe muita 'política' por trás disso tudo e o tempo servirá para mostrar a realidade a todos; sei que o Hospital da Cidade tem dívidas mas asseguro que o saque de R$30 mil, realizado na sexta-feira (22), destinava-se ao pagamento de parte da folha dos funcionários e de algumas pensões alimentícias."
Célia Trindade faz questão de ressaltar que, ao contrário do que foi comentado na região, a quantia de R$30 mil tem como origem a receita própria do Hospital da Cidade. "Em nenhum momento esses R$30 mil foram retirados dos R$300 mil e R$55 mil repassados ao Hospital pelo governo do Estado e destinados ao pagamento dos salários dos funcionários e dos médicos do CTI (Centro de Tratamento Intensivo)", esclarece a ex-administradora.
Ela afirma que, no prazo legal, a Associação Aquidauanense de Assistência Hospitalar, mantenedora do Hospital da Cidade, entrará com ação na Justiça, com o objetivo de derrubar a liminar concedida na sexta-feira (21) pela 1ª Vara Cívil da Comarca de Aquidauana, que determinou a "requisição de bens e serviços", ou intervenção, da prefeitura na instituição.
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