
O governador André Puccinelli garantiu durante a eleição para a nova diretoria da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), que todos os débitos do Estado serão quitados, mas que a prioridade é o pagamento da folha dos servidores públicos estaduais.“É questão de pouco tempo. O que compromissado estiver será pago. Vamos trabalhar para que os débitos oriundos no ano passado sejam integralmente pagos, com muita clareza”, reafirmou o governador.
Segundo André, Mato Grosso do Sul possui um débito imediato de R$ 175 milhões com a folha de pagamento dos servidores, que será parcelada. Os repasses aos poderes Legislativo e Judiciário também serão negociados, assim como a transferência de recursos do ICMS aos municípios, que somam R$ 50,5 milhões. De acordo com o governador, a falta de dinheiro em caixa impossibilita o pagamento imediato de todos os débitos.
“Começamos 2007 com poucos recursos no cofre, já que as reservas foram destinadas ano passado a outros débitos menos urgentes, de acordo com a nossa perspectiva. Pagamos o que era possível e estamos negociando com todas as partes. Tenho certeza que em breve, com a compreensão de todos, sanaremos todos os problemas”, lembrou André.
Mesmo com poucos recursos disponíveis, o Estado foi obrigado a fazer pagamentos para evitar o bloqueio de recursos e cobrança de juros. Foram destinados à União (R$ 47 milhões referentes à dívida pública, dos quais R$ 17 milhões são multas e juros), evitando o bloqueio de envio de recursos para o Estado. Também houve o pagamento de uma parcela de financiamento do Fonplata (Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata) de R$ 3,5 milhões, além de despesas emergenciais.
As informações são de
Marcio Breda, da Agência de Notícias MS
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