Corumbaenses Delcídio e Paulo mexem o doce
Em Brasília, o senador boa-praça Delcídio Amaral (PT-MS) tem destaque especial na mídia nesses dias de crise e de CPMI dos Correios, que preside. Na próxima segunda-feira (25), por exemplo, deverá ser entrevistado no Programa do Jô, na Rede Globo de Televisão. Elogiado pela oposição, imprensa e povo em geral, disse ao blog que sofre "pressão de tudo quanto é lado", principalmente do seu partido.
Como o blog já escreveu, haja suco de "maracudjá", como dizem, com o característico sotaque, os cuiabanos de Mato Grosso. Haja paciência para "afinar as violas", como declarou o filho da pantaneira Roseli ontem (20) à noite, no fim do depoimento do ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares.
Para ajudar o senador nessa "afinação de violas", o prefeito Ruiter poderia colaborar, enviando a Brasília o grande violeiro "seo" Agripino, do Bairro da Cervejaria, na beira do rio Paraguai, especialista em viola de coxo (ou, ainda cocho).
Aqui no estado, o leitor deve prestar atenção no trabalho do secretário de Infra-Estrutura, Paulo Duarte. No comando da secretaria que já teve como titular Delcídio Amaral, o corumbanese Paulinho está presente em todo o Estado, de norte a sul, de leste a oeste.
Ontem, estava com o prefeito Ruiter Cunha (PT), em Corumbá, sua terra natal. Na Cidade Branca, já navegou o rio Paraguai em embarcações da Marinha do Brasil, na campanha "Prefeito Presente".
Hoje, já despachou em Campo Grande, ao lado do vice-governador Egon Krakhecke, com a prefeita de Santa Rita do Pardo, Eledir Barcelos (PT), para firmar parcerias na área da sua secretaria, principalmente com relação às obras na rodovia MS-040, que une o leste de Mato Grosso do Sul com a Capital, segundo informa a assessoria de imprensa da Seplanct.
Para quem ainda não sabe, Delcídio é candidato a candidato a governador de Mato Grosso do Sul e Paulo Duarte é candidatíssimo a deputado estadual.
Corumbá, na fronteira com a Bolívia, já teve senador, deputado federal e dois deputados estaduais, nos tempos de Mato Grosso integrado e também depois da divisão.
Atualmente, o município só tem Delcídio Amaral, que antes de retornar ao Estado, devido à sua vida profissional, morava em Florianópolis, Santa Catarina.
Na Assembléia, o povo de Corumbá ressente-se de não ter eleito nenhum candidato, na eleição de 2002.
Também, com tantos candidatos - sem contar os de outros municípios, pois a eleição para deputado é estadual -, os votos acabam sendo pulverizados e, no fim, ninguém se elege no terceiro colégio eleitoral de Mato Grosso do Sul.
Aquidauana, só para citar um exemplo, com 42 mil habitantes, tem dois deputados na Assembleía Legislativa.
Corumbá já chegou à marca de 100 mil habitantes. E aí, hein? Como é que fica? Ou não fica?
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