Folha de S. Paulo : Secretário acusa Flash Comunicações
Leia abaixo e veja as notícias publicadas ontem (18), sobre as doações da Flash Comunicações em campanhas políticas :
FOLHA DE S. PAULO
Junho 2005
Edição 27.843
Domingo, 26/06/2005
BRASIL
OS DEPOIMENTOS
26/06/2005
Autor: Editoria: BRASIL - Página: A8 - Edição: São Paulo Jun 26, 2005
Assuntos Principais: MAUÁ /SP/; PT /PARTIDO/; ACUSAÇÃO; CORRUPÇÃO; PROPINA; FINANCIAMENTO; CAMPANHA ELEITORAL; DEPOIMENTO; ALTIVO OVANDO JÚNIOR
OS DEPOIMENTOS
No dia 23 de fevereiro de 2005, Altivo Ovando Jr. prestou depoimento a promotores de Justiça no ABC. Ele acusou o PT de achacar o grupo Peralta. Em 21 de março, Armando Jorge Peralta negou a acusação. Leia abaixo trechos dos depoimentos
DO ACUSADOR
"Informa o depoente [Altivo Ovando Junior] que [...] retirou com o empresário Armando [Peralta] um cheque no valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), cheque este pertencente ao Grupo Peralta, e o levou pessoalmente para José Mentor [...] Como comprovante, José Mentor entregou ao depoente duas notas fiscais [...], uma emitida em nome do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores, no valor de R$ 48.000,00 (quarenta e oito mil reais), e outra, supostamente emitida pela empresa Flash Comunicações Ltda., tinha como pagadora a empresa Brasterra Empreendimentos Imobiliários Ltda., de propriedade do Grupo Peralta, no valor de R$ 252.000,00 (duzentos e cinqüenta e dois mil reais) [...] O depoente presenciou reunião em que Valdemir Garreta exigiu do empresário Armando [Peralta] o pagamento de importância em dinheiro para aquela finalidade de financiamento de campanhas políticas, dizendo-lhe expressamente 'se não der dinheiro, não vai ter shopping', anunciando então que o custo para tanto seria em torno de dois a três milhões de reais. O dinheiro, segundo também disse Valdemir naquela reunião, seria destinado a abastecer as campanhas de Marta Suplicy, em São Paulo, e a de Oswaldo Dias, em Mauá [...] Após negociações, o total que deveria ser pago pelo empresário diante daquela exigência acabou fixado em aproximadamente R$ 1.800.000,00 (um milhão e oitocentos mil reais), e poderia ser dividido em até 06 (seis) parcelas"
DO EMPRESÁRIO
"Com relação às notícias trazidas nos autos, o declarante afirma categoricamente que não é verdade que tenha sido instado a efetuar o pagamento de R$ 1.800.000,00 (um milhão e oitocentos mil reais) a quem quer que seja, a título de corrupção ou concussão, isto é 'uma afirmação leviana'. Da mesma forma, nega a emissão de cheque no valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) ou outro qualquer para eventual pagamento de propina, tanto de sua conta pessoal como das contas de suas empresas [...] O declarante esclarece que não lembra de ter feito qualquer doação ao Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores [...] O depoente acredita que os cheques emitidos para a construção do shopping eram assinados por apenas um dos sócios da referida holding. Caso um dos irmãos do declarante tivesse feito a doação ao PT ou qualquer outra despesa deste vulto, deveria ser levado a seu conhecimento. O declarante e seus irmãos só tinham autonomia para gastar pequenas despesas que não ultrapassavam a casa das centenas de reais"
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