Isto É : Governo em crise, tsunami de denúncias
Leia a manchete "Governo em crise - Tsunami de denúncias", reproduzida abaixo :
Governo em crise
Tsunami de denúncias
Onda de acusações contra o PT não pára de crescer e agora tem até prisão
O mais recente episódio de escândalo terminou em prisão. José Adalberto Vieira da Silva (à esquerda, na foto), secretário de organização do partido no Ceará – e assessor do líder petista na assembléia local, José Nobre Guimarães (à direita da montagem das fotos), que vem a ser irmão do presidente nacional do PT, José Genoino –, foi detido pela PF ao tentar embarcar com US$ 100 mil e R$ 200 mil em dinheiro no aeroporto de Congonhas. Adalberto iria num vôo para Fortaleza com escala em Brasília.
O petista foi detido na sexta-feira 8 às 11h40 quando passava no raio X com uma bolsa cheia de dinheiro. Para justificar a origem do alto valor, disse à polícia que se tratava de uma venda de verduras e legumes na Ceagesp. Na sala de revista, a PF encontrou mais US$ 100 mil escondidos sob a cueca de Adalberto. Ele estava em São Paulo desde quinta-feira 7. O deputado Guimarães, que participava de reuniões dos moderados do PT em São Paulo, estranhou a notícia, só divulgada à noite: “Isto pode estar cheirando mal. Vamos investigar. A liderança do PT não lida com dinheiro, lida com política.” Adalberto, candidato a vereador em 2000 na cidade de Aracati (CE), foi autuado em flagrante por crime contra o sistema financeiro e ordem tributária.
Outra denúncia envolvendo dinheiro atingiu mais uma vez Delúbio Soares. Ela partiu de Wendell Resende de Oliveira, ex-motorista da deputada federal Neide Aparecida (PT-GO), que diz ter transportado de São Paulo para Goiânia uma mala contendo US$ 200 mil, a mando da deputada, em setembro de 2004. A quantia, segundo ele, foi retirada, na sede do PT nacional, das mãos de uma secretária de Delúbio. Depois, o dinheiro teria sido distribuído entre candidatos a vereador no interior de Goiás, como o irmão do tesoureiro, Carlos Soares, que perdeu a eleição. A deputada negou tudo e acusou Wendell de chantagem.
Mais uma bomba foi o segundo empréstimo feito em maio de 2003 pelo PT. Com aval de Marcos Valério, esbarrou novamente em Delúbio e Genoino. Desta vez, no Banco Rural, e no valor de R$ 3 milhões. O PT pediu à PF a quebra do sigilo dos cartões de crédito de Marcos Valério, sua mulher e de todas as suas empresas. A intenção é saber se procede um boato de que um dos filhos de Lula teria usado um cartão da DNA, agência de Valério, durante 2004.
E mais... – A empresa de um filho de Lula, Fábio, 28 anos, recebeu um aporte de capital da Telemar de R$ 5 milhões. A G4 existia há dois anos e tinha um capital de R$ 200 mil. Com a entrada da Telemar, em janeiro deste ano, quando o negócio foi registrado em cartório, ela passou a se chamar Gamecorp e a ter um capital de R$ 5,2 milhões. A empresa produz jogos para celulares. O negócio foi intermediado pela consultoria Trevisan Associados, de Antoninho Marmo Trevisan, amigo de Lula. Além de Fábio, que tem 16% da empresa, são sócios Kalil e Fernando Bittar – ambos filhos de Jacó Bittar, conselheiro da Petros (fundo de pensão dos funcionários da Petrobras) e também amigo de Lula – e outros seis investidores.
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