Líder do PMDB diz que Valério tratava de nomeações
É grave a crise e novas revelações, cada vez mais bombásticas - como essa reproduzida abaixo - esquentam o clima político em Brasília e em todo país, numa tarde em que, conforme o blog já noticiou, houve uma alta na cotação do dólar.
Borba diz que Valério tratava de nomeações para cargos públicos
Ilimar Franco e Isabel Braga - O Globo, BRASÍLIA - Em nota divulgada nesta terça-feira para se defender das denúncias de envolvimento com o publicitário Marcos Valério de Souza, o líder do PMDB na Câmara, José Borba (PR), diz que tratava com a direção do PT e com o publicitário de nomeações para cargos públicos na administração federal. Segundo Borba, Marcos Valério não era apenas um avalista do PT e inclusive participava da dicussão sobre preenchimentos de cargos públicos. Na nota, Borba admite que pode ter ido, no dia 3 de dezembro de 2003, à agência do Banco Rural no Brasília Shopping, onde estaria sendo feito o pagamento do suposto mensalão, segundo denúncia do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) na CPI dos Correios. No dia em questão, R$ 200 mil foram sacados da conta da agência SMP&B, de propriedadade de Marcos Valério. Borba diz que na ocasião não era líder do partido nem exercia nenhum cargo de coordenação no PMDB. "Em dezembro de 2003, eu não era líder do partido nem exercia nenhum cargo de coordenação político-partidário. É possível que tenha na presente data estado na agência do Banco Rural para fazer pagamento ou efetuar operação bancária de natureza particular, já que freqüentava o prédio do Brasília Shopping para realizar exames laboratoriais e também visitar escritórios de pessoas de minha relação de amizade", diz Borba na nota. O deputado também nega ter recebido ajuda financeira de Marcos Valério. "Nunca recebi do senhor Marcos Valério qualquer numerário ou recurso financeiro, limitando-se o relacionamento ao fato de que o mesmo fazia parte do gurpo do PT que exercia efetiva influência político-adminsitrativo junto ao governo federal. O meu relacionamento com o líder do PT, integrantes de sua Executiva Nacional e o senhor Marcos Valério sempre foram delimitados pela tratativa de ocupação de cargos públicos em razão de pleitos de integrantes de nossa bancada, sendo leviana e politiqueira qualquer especulação de favorecimento financeiro a deputados do PMDB", diz a nota.
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