O carequinha entrega documentos e quer contar tudo
A República poderá tremer. Alguns políticos já estão suando frio e começam a passar mal.
O empresário Marcos Valério (aqui no blog em foto de César Azevedo, da Agência Senado, em 6/7) vai "botar a boca no trombone".
Explico : Em troca de algumas garantias para si próprio e para a sua família, o carequinha acusado pelo deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ) de ser o operador do mensalão, deverá revelar todo o esquema de pagamentos feitos por ele.
Isso faz com que este repórter e blogueiro recorde do caso do famoso "gangster" Al Capone, de Chicago, nos Estados Unidos, nos anos 1920 e 1930.
Quando o seu "book keeper", ou contador, resolveu abrir o bico à equipe de Eliot Ness, um pacato fiscal da Receita Federal americana, transformado por Hollywood em herói valente, com pistola na cintura e escopeta nas mãos; o império do crime montado pelo bandido da época da Lei Seca caiu de vez.
E agora, hein, leitor do blog? Qual a sua opinião? O carequinha entrega tudo ou não?
Leia abaixo a notícia publicada no Blog do Moreno (o excelente jornalista cuiabano Jorge Bastos Moreno, de "O Globo", do Rio de Janeiro) :
"A CRISE COMEÇA A PEGAR FOGO
Marcos Valério entregou documentos ao Ministério Público que provam que ele depositou dinheiro nas contas de políticos do PT,PSDB, PTB, PP, PMDB e PL. Parece que só sobrou o Partido Verde, mas ainda a conferir. Ele poupou o amigo Delúbio Soares, conforme acordo firmado entre ambos na última segunda-feira em Belo-Horizonte. O fato de assessores do deputado Paulo Delgado (PT-MG) terem ido ao Banco Rural de Brasília não significa que ele esteja no mensalão do Marcos Valério. A única coisa que Paulo Delgado tem em comum com os "anões do PT" é a estatura, o que não é defeito nenhum. Tem uma turma do PT, um grupinho de baixinhos, que é mais perigosa que os ex-anões do Orçamento. Mas o PT tem baixinhos legais e o maior exemplo é o deputado Paulo Delgado. Até mesmo considerando a hipótese de Delgado ter recebido ajuda de campanha das empresas do Marcos Valério, que este blog desconhece, nem por isso Paulo Delgado deixaria de ter o conceito e admiração reconhecida por todos. Ajuda de campanha, todos eles recebem. Receber mensalão é outra coisa."
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