O risco Brasil, segundo Jobim
O risco Brasil, segundo Jobim
Ilimar Franco
BRASÍLIA - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Nelson Jobim, começou uma rodada de conversas com líderes dos partidos políticos advertindo-os que o país ficará ingovernável nos próximos dez anos se a oposição tentar derrubar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O raciocínio do presidente do Supremo, segundo políticos que o ouviram, é que a eventual interrupção do mandato de Lula provocaria uma radicalização política na sociedade devido à popularidade e ao carisma do presidente, apesar das denúncias e acusações de corrupção que pesam contra o governo e contra o PT. — Ninguém pode impedir que o presidente da República seja julgado pelo povo. Se isso ocorrer (o impedimento), quem for eleito não terá condições de governar o país. A governabilidade ficará comprometida — disse Jobim, segundo um de seus interlocutores. Nestas conversas está em cena o político Nelson Jobim, que, segundo se especula dentro do próprio PMDB — partido a que pertenceu e pelo qual disputou eleições — deverá ser ator importante na cena política de 2006. Lula deveria adotar tom moderado, diz A advertência de Jobim já foi feita a tucanos e pefelistas, e também ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e ao presidente do PT, Tarso Genro. Manifestando preocupação com a situação institucional do país, Jobim propôs aos partidos de oposição que se sentem à mesa com o presidente Lula e busquem um entendimento prévio para assegurar que o presidente eleito em 2006 tenha condições mínimas para administrar o país. Mas para isso o magistrado considera que o próprio presidente Lula deveria adotar um tom mais moderado e sereno em seus pronunciamentos. Na sua avaliação, o futuro do país não pode ficar submetido a interesses políticos partidários, aos apetites regionais e aos acertos de contas pessoais.
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