Rir é o melhor remédio : "O rei do gatilho"
No meio de tantas crises e denúncias, rir ainda é o melhor remédio, mesmo que seja de erros nossos, causados, na maioria das vezes, pela correria dos prazos muito curtos que temos para apurar, checar, escrever e publicar ou, ainda, por falta de uma simples revisão.
O "poster" ao lado, do filme citado pelo excelente Japiassu, é do arquivo do Cine Anache, em Corumbá.
O rei do gatilho
Moacir Japiassu
O considerado Ageu Vieira garante que em anos e anos de fidelidade aos filmes de faroeste, jamais encontrou um rei do gatilho como o que foi apresentado pela agência Terra, atocaiado embaixo do título Frentista é assassinada em Campo Grande:
Uma mulher foi morta a tiro no início desta tarde no bairro Santa Fé, em Campo Grande. Identificada como Maria Roseli Mendes, 33 anos, ela foi assassinada na sala de sua casa, na Rua das Garças, com um tiro no pescoço, nuca e cabeça.
O assassino teria sido visto por uma pessoa, mas ele não foi reconhecido como morador da região.
Fascinado pela pontaria do meliante, Ageu abriu o peito à euforia:
“O matador conseguiu, com um único tiro, acertar a cabeça, o pescoço e a nuca de dona Maria Roseli!!! Billy The Kid jamais conseguiu proeza sequer parecida e o mesmo pode-se dizer do delegado Wyatt Earp e de Doc Holliday.”
Janistraquis, amante dos filmes de faroeste desde os tempos de Rocky Lane, Hopalong Cassidy, Johnny Mack Brown, Bill Elliott, Roy Rogers, Rex Allen, Gene Autry, Buck Jones, Tim Holt, Monte Hale, Tex Ritter e Tom Mix, compreendeu o espanto desse nosso competente colaborador:
“Ah, considerado, o Ageu não viu aquele filmão que foi Winchester 73. Se o assassinato de dona Maria tivesse acontecido por volta daquele ano, a polícia poderia botar a culpa no James Stewart, sem nenhum medo de errar...”
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