Tucanos defendem investigação no PSDB
Tucanos defendem investigação no PSDB
O Globo, Globo Online, SÃO PAULO E BRASÍLIA - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta terça-feira que preferia não entrar em detalhes sobre ao fato de a DNA, empresa de Marcos Valério, ter feito um empréstimo garantido de R$ 11,7 milhões pelo governo de Minas Gerais à época da campanha à reeleição do tucano Eduardo Azeredo, mas deixou claro: - Investigação vale para todo mundo - disse ele, alegando, no entanto, que prefere esperar explicações do senador Azeredo. - Nenhum governo está imune a você amanhã cometer um erro. A gravidade é que isso parece não ser uma questão pontual, ela é sistemática. Você verifica que na realidade essa é a gravidade. Isso aí não é uma coisa ocasional. Você vê a dimensão que isso está tomando. E tudo aquilo que foi colocado pelo deputado Roberto Jefferson vem sendo confirmado - disse ele, que não compartilha da tese de que o governo teria interesse em desviar o foco com o envolvimento de Marcos Valério numa campanha tucana. - Acho que não se pode fazer essa colocação. Já o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu, durante seminário internacional sobre a eqüidade pós-Kyoto, que o envolvimento de Eduardo Azeredo com Valério e financiamentos de campanha no período de 1998 seja investigado. - Queremos apuração e não confusão. Precisamos passar o Brasil a limpo e temos que investigar tudo, mas sem perder o foco de que a crise é hoje. O que aconteceu no passado, no meu governo, é coisa da história - disse Fernando Henrique Cardoso, ao comentar a denúncia de que Eduardo Azeredo usou o valerioduto de caixa 2 na campanha eleitoral de 1998. Fernando Henrique se recusou a aceitar a idéia de que todos os partidos usam caixa dois para campanhas eleitorais. - Precisamos separar o joio do trigo - disse Fernando Henrique.
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