Arthur Virgílio vê renúncia de deputado como primeiro resultado do "acordão"
Em discurso nesta segunda-feira (1º), o líder do PSDB, senador Arthur Virgílio Neto (AM), avaliou a renúncia de mandato do deputado federal Waldemar Costa Neto (SP), presidente do PL, como uma confissão de culpa de participação no "mensalão". Waldemar renunciou no início da sessão plenária da Câmara desta segunda-feira (1º).
Segundo o senador, o fato comprova, ao mesmo tempo, a existência de um "acordão" para livrar da cassação dos direitos políticos, por oito anos, parlamentares que deverão ser investigados pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do Mensalão.
- É a senha para que outros parlamentares renunciem em cadeia. Esse era o "acordão" que se esperava na Câmara. Um perdoa um, outro perdoa outro, e, assim, os envolvidos tentam driblar a opinião pública e estarão livres para disputar as próximas eleições - protestou o senador pelo Amazonas.
Arthur Virgílio avaliou, ainda, que o episódio transparece a espera do governo por uma possível renúncia do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), cujo nome foi ligado ao esquema comandado pelo ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares e pelo publicitário Marcos Valério de Souza. Ambos estão sendo investigados pela CPI dos Correios.
- Querem que Azeredo renuncie a quê? - indagou Arthur Virgílio, ressaltando que seu correligionário declarou corretamente suas contas de campanha eleitoral para a reeleição a governador de Minas Gerais, o que não ocorreu com o próprio candidato do PT e agora presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva.
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