CPMI dos Correios: Senador César Borges acusa Delcídio de desprezar plenário

O blog publica notícia da Agência Senado:
César Borges diz que comissão vive momento crítico
O senador César Borges (PFL-BA) disse que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Correios está vivendo um momento crítico. Lembrou que a CPI começou com a qualificação de "chapa branca", superou esse problema, mas agora muda sua agenda e não convoca pessoas importantes para depor. Ele acusou o presidente da CPI, senador Delcídio Amaral (PT-MS), de desprezar o plenário da comissão. Delcídio disse que rejeitava essa afirmação. César Borges reclamou também que os assessores dos parlamentares não têm acesso aos documentos sigilosos da CPI e que Delcídio marcou o depoimento de amanhã, do genro do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), Marcus Vinícius Vasconcelos Ferreira, sem que ninguém tivesse votado a proposta. A conclusão do senador do PFL é a de que o governo quer abafar o trabalho da CPI. Ele pediu a Delcídio que não aceite as pressões do Executivo.

Comentário do blog: Além do chamado "fogo amigo", vindo de dentro do quartel, como sempre lembra o senador Delcídio Amaral (PT-MS) - numa referência a pessoas do PT que tentam atingi-lo a todo momento -, agora começa o torpedeamento feito pela oposição ao Governo Lula.
O senador César Borges (PFL-BA) pertence à tropa de choque do babalaô ACM (senador Antonio Carlos Magalhães). Como reza forte, água benta e caldo de galinha não fazem mal a ninguém, seria muito bom o senador corumbaense e pantaneiro Delcídio Amaral começar a agir com pulso firme, mas muito firme mesmo. Afinal, existem relatos, feitos pelo próprio Delcídio, de sumiço de importantes documentos que estavam junto aos demais juntados à CPMI dos Correios.
Caro senador, "ordem unida não é santa, mas opera verdadeiros milagres quando bem aplicada", já dizia um velho militar. Portanto, disciplina e hierarquia nessa turma que trabalha na CPMI dos Correios, aliada à uma boa ordem unida; viriam em boa hora. Senão, vira bagunça. Só isso e "PT", como disse ontem (22) o senador Mão Santa. PonTo, na linguagem telegráfica.