Marinho, de Aquidauana, confirma corrupção de Jefferson
O blog publica notícia que é destaque na edição de amanhã (18) do jornal "O Globo", do Rio:A engrenagem da corrupção
Gerson Camarotti, de BRASÍLIA
Em depoimentos ao Ministério Público Federal, o ex-chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material dos Correios Maurício Marinho, pivô da crise política que já completou três meses, mudou a versão inicial e revelou detalhes do esquema de corrupção na estatal. Num dos trechos mais contundentes, acusou o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) de comandar o esquema de arrecadação de dinheiro nos Correios para o partido com mão-de-ferro. E disse ainda que o ex-presidente do PTB fazia o mesmo em outras estatais nas mãos do partido. Para fiscalizar a arrecadação, segundo Marinho, Jefferson teria designado seu genro, Marcos Vinícius Vasconcelos Ferreira, para acompanhar semanalmente as negociações feitas nos Correios por representantes do PTB. Marcos Vinícius não trabalhava na estatal. Era assessor do petebista Luiz Rondon na diretoria da Eletronuclear. Mas, pela versão de Marinho, visitava com freqüência a estatal. — O Marcos Vinícius funcionava como os olhos e ouvidos de Jefferson nos Correios e nas outras estatais comandadas pelo PTB — relatou Marinho em seu depoimento. Ele tenta negociar a redução de pena em troca de informações. Autoridades ouvidas pelo GLOBO que tiveram acesso ao teor dos depoimentos, tomados ao longo do último mês, ficaram espantadas com o novo relato de Marinho. Ele admitiu que integrava o núcleo que operava o direcionamento das licitações nos Correios para arrecadar recursos para os partidos aliados do governo. Disse ainda que o esquema era feito com aval do ex-diretor de Administração dos Correios Antônio Osório Batista, indicado pelo PTB, e até mesmo pelo ex-presidente da estatal João Henrique, indicado pelo PMDB. Senadora: ‘É um depoimento bomba’ As revelações de Marinho estão mantidas sob sigilo pelo Ministério Público Federal. Os depoimentos foram dados para a procuradora da República Raquel Branquinho. Mas quem já teve acesso ao conteúdo diz que o tom é bem mais contundente do que o depoimento prestado à CPI dos Correios. Marinho confirmou que ano passado Jefferson começou a ficar desconfiado com o tesoureiro informal do partido e então diretor da Embratur, Emerson Palmieri, e que por isso repassou atribuições que antes eram de Palmieri para o genro Marcos Vinícius. — Já temos a informação de que Marinho revelou todo o esquema de corrupção nos Correios. Ele apresenta fatos relevantes do esquema em todas as áreas da estatal e detalha a tecnologia da corrupção. É um depoimento bomba porque ele fala tudo. Vamos solicitar este depoimento ao Ministério Público Federal — diz a senadora Heloísa Helena (P-SOL-AL), integrante da CPI.
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