Não importa se recebeu um milhão ou um tostão, diz Frossard

A deputada federal Denise Frossard (PPS-RJ) afirma, em entrevista ao noticiário "A Hora da Verdade", que ouço pela Rádio Independente, em cadeia com a Rede Jovem Pan Sat, que "a permanecer essa tese [da falta de provas sobre o pagamento do mensalão denunciado pelo deputado Roberto Jefferson, citada no relatório lido ontem (29) pelo relator da Comissão de Ética], pode tudo na vida; pois não importa se era mensal, diário ou anual; o que interessa é que havia o pagamento aos parlamentares, e se isso for admitido [que provas não foram apresentadas] será o fim de tudo; sobre a questão da punição branda, esta é outra heresia, pois isso levará a Nação à convulsão, já que a questão é de quem se vende, não importando se em troca de um milhão ou de um real ou de um tostão; para mim, mentiu tem que ir embora, roubou tem que ir embora, pois não merece representar a população brasileira."
Para a deputada Denise Frossard, "a CPMI dos Correios, sem estabelecer juízo de valor, tem que enviar os nomes de todos os envolvidos [em atos de corrupção] para a Comissão de Ética, que decidirá sobre a cassação ou não; e a sociedade tem que estar atenta, pois serão os próprios deputados que votarão, secretamente, em plenário, sobre as cassações de parlamentares; aí está o perigo do cheiro de pizza."