Palocci: 'Não vim a Brasília para fazer atos de natureza duvidosa'
Agnes Dantas - Globo Online
BRASÍLIA - O ministro da Fazenda Antonio Palocci voltou a afirmar neste domingo que está à disposição de todas as instituições que estiverem envolvidas nas apurações dos fatos e das denúncias que, segundo ele, têm agravado a crise política. Questionado se compareceria para depor nas CPIs em andamento em Brasília ou ao Ministério Público, Palocci reforçou que está ao lado de "todos os que têm compromisso com a verdade". - Já falei em outras oportunidades e volto a dizer aqui, como fiz com o procurador-geral do estado de São Paulo por diversas vezes. Eu disse que estaria totalmente à disposição dele caso fosse constatada alguma questão relacionada à minha pessoa. E repito aqui que contribuirei com qualquer investigação. Me interesso pela total elucidação dos fatos e estou ao lado de todos os que têm compromisso com a verdade. Eu sou o principal interessado nisso. Só assim poderemos superar a crise e fazer com que as instituições dêem andamento com mais força aos seus trabalhos - disse. Palocci repetiu ainda que não foi informado sobre nenhum suposto esquema de pagamento de parlamentares do PT e da base aliada em troca de apoio a pautas do governo, o suposto mensalão, negando as acusações do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ). O ministro recordou que, à época da acusação, preferiu divulgar uma nota consistente do que dar declarações "em um evento ou caminhando cercado de jornalistas" porque tem convicção de que nem ele nem assessores foram procurados pelo parlamentar. - Ele não falou comigo. Preferi dizer isso por escrito porque quis dar uma informação concreta e não a caminho de um evento ou caminhando cercado de jornalistas. Volto a dizer que vou colaborar com todos porque sou o primeiro interessado, seja CPI ou Ministério Público ou qualquer instância da República. Nenhum deles terá protelação de minha parte e nada será transmitido por mim se não for de forma absolutamente clara. Vim a Brasília chamado pelo Lula. Não foi para fazer atos de natureza duvidosa. Foi para gerir uma equipe que conduzisse a economia brasileira à estabilidade - afirmou.
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