Sócio afirma desconhecer processo milionário contra SMPB

Paz diz que lembra "mais ou menos" do episódio em que assessor do PT é preso com maleta de dinheiro.
A Agência Câmara, com foto de Laycer Tomaz, informa que
O empresário Cristiano de Mello Paz negou há pouco às comissões parlamentares mistas de inquérito dos Correios e da Compra de Votos conhecer processos contra sua agência de publicidade SMPB movidos em São Paulo e Minas Gerais. Um dos processos citados pela senadora Ideli Salvatti (PT-SC), que corre na Justiça Federal de São Paulo, pede reparação de R$ 25 milhões. A ação de improbidade administrativa, movida pelo Ministério Público, diz respeito a contratos feitos pela SMPB de 1996 a 1999 com o Ministério do Trabalho, por meio da Fundacentro. Ideli Salvatti observou que o processo pede a indisponibilidade de bens dos sócios da SMPB.
Fraude em concorrência
A senadora também fez perguntas sobre processo movido pelo Ministério Público contra a SMPB por suposta fraude em concorrência de 2002 na Assembléia Legislativa de Minas Gerais. No processo, funcionário da assembléia testemunhou que a empresa teria repassado dinheiro ao presidente da casa legislativa, o deputado estadual Antônio Júlio (PMDB).(grifo do blog, pois vou mostrar aqui em cima, na próxima notícia, a postagem que fiz em julho, com cópia de uma peça publicitária, feita pela SMP&B, para a Assembléia de Minas).
Mala na Pampulha
O deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS) questionou o empresário sobre o episódio em que um assessor do PT foi preso no aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, com uma maleta de dinheiro. Ele teria sido liberado depois que Paz e o sócio Marcos Valério Fernandes de Souza declararam que a quantia era da SMPB. Paz respondeu apenas que "se lembrava mais ou menos dessa história". A reunião conjunta das CPMIs da Compra de Votos e dos Correios prossegue no plenário 2 da Câmara.
Reportagem - Sandra Crespo
Edição - Francisco Brandão