Advogado diz que cheque foi empréstimo a filho de Severino
De acordo com o relato de Alckmin, o filho do presidente da Câmara teria pedido à secretária do pai, Gabriela Kênia Martins, que fosse ao escritório de Buani para apanhar o cheque e depois o descontasse no banco. A secretária, segundo o advogado, prestou apenas um favor a Júnior, já que não participava de sua campanha.
Alckmin disse ainda que, embora Gabriela não recorde muitos detalhes da operação, ela lembra que entregou o dinheiro a Júnior no gabinete de Severino na Câmara, quando os dois estavam sozinhos. Os recursos, após o desconto de R$ 690 pagos a título de juros do empréstimo, teriam sido usados para custear trabalhos eleitorais executados por uma gráfica de Brasília. Segundo o advogado, o dono da gráfica, que se chama Fabiano, está sendo localizado para servir como testemunha da operação.
O advogado informou ainda que o presidente da Câmara nunca fez empréstimos com Buani e nem tinha conhecimento de que seu filho o fizera.
Inconsistência
Para Alckmin, o surgimento do cheque mostra a “inconsistência absoluta” das acusações de Buani. O advogado lembrou que no início o empresário afirmou que o “mensalinho” tinha começado em 2003, mas o cheque é de 2002. Em seguida, disse que o documento tinha sido endossado pelo motorista de Severino Cavalcanti, quando a assinatura é da secretária dele. E finalmente, que o saque tinha acontecido em meados de 2003, e não um ano antes.
“Não é pssível haver uma versão nova a cada dia”, protestou Alckmin. Para ele, falta “total seriedade” às denúncias do empresário.
Reunião na residência oficial
As declarações do advogado foram feitas na entrada da residência oficial da Presidência da Câmara, onde Severino Cavalcanti está reunido com líderes partidários e outros deputados. Há pouco, o corregedor da Casa, deputado Ciro Nogueira (PP-PI), juntou-se ao grupo.
As informações são da Agência Câmara.







![[PROERD] www.proerd.com.br](http://www.proerd.com.br/botao.gif)








0 Comments:
Postar um comentário
<< Home