Freire: Pedido de cassação de Jefferson já sinaliza punições
O deputado Roberto Freire disse, nesta quinta-feira, que o encaminhamento do pedido de cassação do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) ao plenário da Câmara, pelo Conselho de Ética, ajuda a sociedade a acreditar que não haverá pizza nos casos de corrupção investigados pelas CPIs dos Correios, do Mensalão e dos Bingos. “Quem quer uma solução democrática e defende investigação e punição dos culpados fica satisfeito ao ver isso acontecer, mesmo que haja um Severino Cavalcanti tentando obstaculizar a apuração e defendendo penas brandas a quem praticou ilícitos”, afirmou.
A decisão tomada pelo Conselho de Ética na tarde desta quinta-feira, na opinião do deputado, “vem na esteira daquilo que as CPIs vêm fazendo e dá uma demonstração de que o Congresso Nacional será uma instituição democrática e republicana digna de enfrentar a grave crise que o país atravessa”.
Já o abrandamendo e a extinção das penalidades para parlamentares envolvidos no mensalão ou em crimes eleitorais estão na contramão das expectativas da população, analisa Freire. Com as CPIs, afirma ele, o Congresso vem dando boas respostas à sociedade. “Mesmo que tenham excessos ou deficiências, elas são uma sinalização de que se pode acreditar na apuração e numa solução democrática para toda a crise que estamos vivendo”.
Freire: denúncia sobre Celso Daniel é grave e atinge "próximos" de Lula
“É uma denúncia reiterada, muito grave porque envolve lideranças do PT, algumas delas muito próximas a Lula. Segundo a denúncia, toda a estrutura de arrecadação (nas prefeituras do PT) era para financiar a campanha de Lula”. Assim o deputado Roberto Freire (PE), presidente nacional do PPS, reagiu ao depoimento do médico João Francisco Daniel, irmão do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel, que entregou à CPI dos Bingos, nesta quinta-feira, um dossiê sobre o esquema de corrupção montado na prefeitura para levantar dinheiro para o PT nacional. O médico denuncia o caso desde 2002.
Um dos nomes citados por João Francisco é o de Gilberto Carvalho, chefe de gabinete do presidente Lula. A informação de que o dinheiro era repassado ao escritório do então presidente da sigla, deputado José Dirceu, foi dada por Carvalho, segundo o depoente. Há três anos João Francisco vem denunciando a ligação da morte do irmão com a propina cobrada de empresários. “Pior é que em torno do sequestro seguido de assassinato do prefeito Celso Daniel desenrolou-se uma sequência de mortes características da máfia”, observou Freire. João Francisco disse que seis pessoas relacionadas ao caso foram mortas desde 2002.
O deputado acha que o mais contundente no depoimento à CPI é que João Francisco não falou como político, “mas com a emoção de quem, como familiar, quer saber quem matou seu irmão".







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