Deputados citados comentam relatório de CPMIs
"Já o ex-presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP) considerou o relatório factual e objetivo. "No meu caso específico, há uma parte em que não me foi garantido o direito de defesa. Eu vou exigir, no entanto, o direito de defesa, porque quero mostrar que sou inocente e que a opinião do relator não pode se sobrepor à verdade."
Direito de defesa
O deputado Paulo Rocha (PT-PA), também citado no relatório, afirmou que não teve direito à defesa na CPI Mista dos Correios. O parlamentar avalia que, depois de recebidas pela Presidência da Câmara, as acusações contra ele deverão ser encaminhadas à Corregedoria ou à CPI da Compra de Votos, onde pretende depor. "Nós ainda não tivemos oportunidade de depor e nós queremos depor no local adequado. Neste caso, deve ser a CPI da Compra de Votos.
"O deputado Sandro Mabel (PL-GO) também acredita que nesta nova etapa das investigações poderá se defnder de forma mais adequada. Ele acredita que terá a oportunidade de comprovar sua inocência no Conselho de Ética. "Eu vou tranqüilamente comprovar minha inocência, uma vez que não tem nada, nenhuma denúncia, nenhum depósito na minha conta, nada que possa atrapalhar o meu mandato."
Parecer satisfatório
O deputado Professor Luizinho (PT-SP se manifestou satisfeito com o relatório aprovado, pois confirma suas explicações para as denúncias contra ele. "Como ele expressou o que venho dizendo - que é a verdade -, que não há nenhuma participação minha, que essa ação é do meu assessor para pré-campanhas de vereadores, que não tenho benefício deste dinheiro e que não tenho nenhum ato ilícito praticado. E o relatório expressa isso.”
A assessoria do deputado José Janene (PR), líder do PP na Câmara, informou que o deputado está tranqüilo para se defender e que ele tem certeza de que será absolvido. Segundo a assessoria, Janene afirmou que o relatório deve ser respeitado e que a CPI Mista dos Correios não lhe deu chance de defesa.
A assessoria do deputado Josias Gomes (PT-BA) disse que ele vai provar sua inocência quando sua defesa for devidamente considerada. O deputado Romeu Queiroz (PTB-MG) informou por meio de assessores que está aliviado, porque o relatório comprova que ele não sacou dinheiro das contas de Marcos Valério.
Nova análise
O deputado João Magno (PT-MG), também citado no relatório, divulgou nota em que afirma que o próprio relator da CPMI dos Correios, deputado Osmar Serraglio(PMDB-PR) reconheceu ter cometido omissões e equívocos na apresentação preliminar das referências ao meu nome. “O relator admitiu que as provas apresentadas por mim na defesa protocolada nas CPMIs devem ser consideradas e melhor analisadas, tratando-se de documentos relevantes para efeito de uma justa conclusão”. O parlamentar afirma na nota que os atos praticados por ele nas campanhas eleitorais de 2002 e 2004 foram todos autorizados pela direção nacional do Partido dos Trabalhadores. “Aguardo que o PT providencie as explicações sobre a origem dos recursos repassados para as minhas campanhas, para que possa fazer o reparo necessário junto às instâncias legais”.
Os relatores das CPMIs dos Correios, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), e da Compra de Votos, deputado Ibrahim Abi-Ackel (PP-MG), explicam no relatório conjunto que o juízo das CPMIs contra os parlamentares é "eminentemente político", portanto dispensa a necessidade de provas objetivas. Eles lembram que os deputados acusados terão oportunidade de se defender durante os processos no Conselho de ética e Decoro Parlamentar .
As informações são da Agência Câmara.







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