Wagner diz que ''não existe apoio incondicional'' do governo a Severino
Brasília - O ministro Jaques Wagner, da Secretaria de Relações Institucionais, disse hoje (12) que "não existe apoio incondicional" do governo ao presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti (PP-PE), acusado de cobrar propina para renovar contrato de concessão de um restaurante na Casa. "Não existe apoio incondicional ao presidente Severino, quando se fala do processo investigativo", afirmou.
Sobre a ida à casa do presidente da Câmara, na manhã de hoje, o ministro explicou que a visita foi para cumprir a "tarefa" de estabelecer o relacionamento com os outros poderes. "O presidente Lula já deixou claro: ele acha que tudo tem de ser investigado, independentemente de filiação partidária, nome ou sobrenome – quem tem culpa, tem que pagar", reiterou Wagner no Palácio do Planalto, após encontro com a presidente da Fundação France Libertés, Danielle Mediterrand.
O ministro informou ainda que a preocupação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é que "o processo seja resolvido o mais rápido possível, sem entrar no juízo de valor, para que haja a volta da normalidade das votações na Câmara". Ele contou que após ouvir o relato, ontem (11), da entrevista coletiva de Severino Cavalcanti à imprensa, o presidente "manteve a mesma posição: nós não vamos entrar no mérito". E acrescentou: "Essa é uma questão da Câmara. Eu acho que tudo tem de ser feito com severidade, mas com serenidade" ressaltou.
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