Executiva do PT cobra provas de CPIs e nega conhecimento de caixa dois
Tatiana Farah*
SÃO PAULO e SÃO BERNARDO. Acusada de ter conhecimento do esquema de caixa dois do partido, a direção do PT partiu para o contra-ataque. Ontem, na última reunião da executiva presidida por Tarso Genro, o partido criticou as CPIs e negou as acusações, feitas pelo ex-secretário-geral do PT Sílvio Pereira. Os petistas pediram que os deputados investiguem os corruptores e ampliem a apuração para a década de 90. Foi a resposta ao senador Delcídio Amaral (PT-MS), que afirmara que os recursos do caixa dois do PT podem ter vindo do exterior. — Se tem dinheiro que veio de fora para o PT, como disse Delcídio, você tem de saber de onde veio, de quem veio, porque veio e para quem mais veio — afirmou Tarso. Tarso disse esperar mais respostas de Delcídio sobre os supostos recursos que viriam do exterior para o PT:
— Quando Delcídio diz “veio dinheiro de fora”, não é uma ameaça. É um favor. E o próximo favor é dizer: de onde, por que veio, desde quando, quem recebeu e quem foram as pessoas de partidos beneficiadas. Sobre a acusação de Sílvio, Tarso afirmou que ele “disse e desdisse” as declarações sobre o conhecimento dos dirigentes petistas do caixa dois.
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