Acabou há pouco o depoimento do ex-secretário de desenvolvimento de Programas e Projetos Culturais do Ministério da Cultura Roberto Costa Pinho na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Compra de Votos. O presidente da comissão, senador Amir Lando (PMDB-RO), marcou reunião administrativa para as 9 horas (horário de Brasília) de amanhã (1º), na qual será analisada uma série de requerimentos. O relator da CPMI, deputado Ibrahim Abi-Ackel (PP-MG), disse esperar que sejam agendados os depoimentos de mais nove pessoas que constam da lista de beneficiários dos recursos do empresário Marcos Valério de Souza, acusado de ser o principal operador do susposto esquema conhecido como "mensalão".
Carro-forteAntes do encerramento dos trabalhos, Abi-Ackel questionou Roberto Costa Pinho sobre declaração de Marcos Valério, que disse ter enviado, em 7 de outubro de 2003, um carro-forte de Belo Horizonte para Brasília com R$ 650 mil. Entre os beneficiários dessa remessa, o empresário declarou que R$ 100 mil foram para Pinho. O ex-secretário negou a transferência e reiterou que recebeu de Valério apenas o pagamento por uma consultoria em marketing ao PT, de R$ 300 mil. O valor foi depositado em quatro parcelas na agência do Banco Rural. A consultoria, apesar de paga, não foi prestada.
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