Fruet conclui que empréstimos não têm relação com repasses
Dos seis empréstimos, cinco deles têm como garantia os contratos de publicidade das empresas de Valério com órgãos públicos. O outro contrato usou aplicações em certificados de depósito bancário (CDB) no BMG como garantia para o pagamento.
Indiciamento
Para o sub-relator, "não cabe à CPMI fazer o indiciamento dos acusados, mas sim sugerir essa medida à Polícia Federal e ao Ministério Público". Fruet afirmou que Marcos Valério e Delúbio Soares devem responder criminalmente por falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, fraude na lei de licitações (Lei 8666/93), fraude contábil, tráfico de influência, crime contra a ordem tributária e crime contra a ordem financeira. De acordo com o deputado, Delúbio ainda terá que responder por crime eleitoral.
Complicações
O sub-relator considerou a movimentação financeira de Marcos Valério extremamente complicada, pois muitas vezes os dados não fecham. Segundo Fruet, "ainda há muito a ser investigado", pois é a primeira vez que há repasse de dinheiro para partido do governo por meio de um esquema desse tipo.
As informações foram coletadas na documentação repassada pela Polícia Federal, Receita Federal, pelos bancos e pelo empresário Marcos Valério. Além dessas instituições, receberão o relatório o Banco Central e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A reunião da sub-relatoria de Movimentação Financeira prossegue na sala 2 da ala Senador Nilo Coelho, no Senado. Neste momento, os parlamentares que integram a CPMI estão discutindo o relatório.
As informações são da Agência Câmara.
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