"Campanhas caras contribuem para caixa 2", acredita presidente do Tribunal Eleitoral
Rio – O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Carlos Velloso, afirmou hoje, na Associação Comercial do Rio de Janeiro, que fez sugestões ao Congresso Nacional para baratear as campanhas. "Nós estamos convencidos de que as campanhas caras contribuem para o caixa 2", afirmou, referindo-se ao financiamento ilegal de campanha.
Segundo Velloso, os programas eleitorais na televisão são caros e acabam "maquiando" a verdade para os telespectadores, transformando os candidatos numa espécie de "venda de sabonete, maquiado". O presidente do TSE afirmou que "nós queremos que o candidato chegue diante da TV e diga a que veio".
O ministro Velloso manifestou-se totalmente contrário ao financiamento público direto às campanhas eleitorais. "Primeiro, porque já temos financiamento público, que é o horário gratuito na televisão e no rádio". Salientou, entretanto, que esse horário é gratuito para os partidos e os candidatos, mas não é gratuito para a União. "As emissoras de rádio e televisão são compensadas com incentivos fiscais", revelou.
De acordo com cálculos do TSE, um financiamento público seria orçado em torno de R$ 700 milhões a R$ 800 milhões, enquanto uma eleição tem um custo de cerca de R$ 500 milhões. Como as eleições ocorrem de dois em dois anos, isso significa despesas da ordem de R$ 1,3 bilhão. "Já pensaram quantas casas populares poderiam fazer, quantos hospitais poderiam ser construídos?", indagou. Na avaliação do presidente do TSE, o Brasil tem outras prioridades.
Comentário do blog: Bingo! Estão redescobrindo a roda. Ora, ora, excelentíssimas senhoras autoridades, é claro que campanhas caras - com o objetivo de "mascarar" e "maquiar" candidatos despreparados, que nem ao menos sabem falar em público - têm, no caixa dois, ou no "saco azul", como se fala em Portugal, a principal fonte de recursos.
Chega! Basta de fingimento, vai!
Com todo o respeito, naturalmente.
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