Tráfico incendiou passageiros de propósito
O que eles tinham com isso?
Abram a porta, pelo amor de Deus! Minha filha é uma criança!” O grito de Wânia da Lúcia Barbosa, de 36 anos, não será esquecido pelos passageiros que conseguiram escapar com vida, anteontem à noite, do atentado contra o ônibus da linha 350 (Passeio-Irajá). Cinco pessoas inocentes, entre elas Wânia e sua filha Vitória, de 1 ano e um mês, que ela tentou em vão salvar, foram queimadas vivas por um grupo de 12 traficantes por volta das 22h30m, em Brás de Pina. Há ainda 14 pessoas feridas, duas delas correndo risco de morrer. Para vingar a morte de um bandido pela PM ocorrida no mesmo bairro no final da tarde daquele dia, o bando interceptou o ônibus que levava para casa estudantes e trabalhadores, jogou gasolina e ateou fogo.
O corpo de Vitória foi o último a ser descoberto pelos peritos porque Wânia, que voltava de mais um dia de trabalho como auxiliar de limpeza, deitou-se sobre a filha para protegê-la das chamas. Também não tiveram tempo de pular pela janela — a única forma de fugir da morte já que as portas do ônibus foram fechadas — outras três pessoas. Uma delas é o gerente de supermercado Luiz Antônio Carvalho Vieira, de 52 anos. Outras duas vítimas só poderão ser identificadas por meio de exames da arcada dentária ou de DNA.
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